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13 práticas culinárias foram selecionadas no concurso Sabores Migrantes Comunitários 2022
Os programas de cooperação IberCultura Viva, Iber-Rutas e Ibercocinas anunciaram nesta terça-feira, 27 de dezembro, a lista de receitas e práticas culinárias ganhadoras da quarta edição do concurso Sabores Migrantes Comunitários. As 13 propostas selecionadas receberão um prêmio de 600 dólares e um reconhecimento como ‘Boa prática de cozinha migrante comunitária ibero-americana’.
A convocatória estava destinada a pessoas maiores de 18 anos de origem ibero-americana* que vivem em outro país que não o seu país de origem. Elas deveriam enviar, a título pessoal ou em nome de iniciativas comunitárias, uma proposta de prática culinária que contasse uma receita de sua comunidade de procedência, a história por trás dela, e a forma com que esta receita se insere na comunidade de acolhida, dentro de uma experiência migratória.
As inscrições estiveram abertas na plataforma Mapa IberCultura Viva entre 26 de setembro e 11 de novembro, período em que foram enviadas 44 postulações. Desse total, 41 foram consideradas habilitadas e passaram à segunda etapa do processo de avaliação.
A seleção seguiu os critérios estabelecidos no regulamento, como a representatividade da preparação para a comunidade de origem; a experiência de inserção na comunidade de acolhimento; a geração de conhecimentos e práticas tradicionais e criativas promovidos por cozinheiros e cozinheiras migrantes; o impacto direto na segurança alimentar, e as estratégias de disseminação do conhecimento culinário e/ou a construção de um legado culinário às novas gerações com a consciência de sua cultura diversa. Também se buscou privilegiar a diversidade cultural das propostas, por meio da seleção de projetos provenientes de diferentes países.
Apresentações feitas por mulheres, jovens entre 18 e 29 anos, bem como indígenas ou afrodescendentes, receberam um ponto a mais na avaliação. Dois pontos extras estavam previstos para as pessoas postulantes que pertencessem a uma comunidade que se encontrasse em movimento, ou transitando pelo processo de migração em um refúgio. A seleção incluiu pessoas que apresentaram receitas de pessoas migrantes de sua família com até segundo grau de parentesco (pai/mãe, avô/avó).
Nesta edição, todas as pessoas que tiveram suas práticas culinárias selecionadas deverão compartilhá-las em uma atividade com a comunidade atual. Esta experiência pode ser realizada em um âmbito familiar ou entre vizinhos, em uma organização cultural comunitária, em uma instituição educativa, uma associação civil ou similares. Um depoimento sobre esta atividade deverá ser enviado aos programas organizadores.
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Edições anteriores
Esta foi a quarta convocatória conjunta apresentada pelos programas IberCultura Viva, Iber-Rutas e Ibercocinas. A primeira foi “Sabor à Iberoamérica”, lançada em abril de 2019. Dez histórias de receitas culinárias tradicionais de comunidades migrantes na região ibero-americana receberam US$ 500 cada. Além dos 10 vencedores, quatro menções honrosas (sem prêmios em dinheiro) foram concedidas a inscrições que não atenderam aos requisitos do prêmio por não serem migrantes, mas que apresentaram as histórias de migração de seus ancestrais nas receitas.
Em julho de 2020, foi aberta a segunda edição do concurso, agora com o nome “Sabores migrantes comunitários”, com o objetivo de premiar vídeos que expressassem práticas culinárias de cozinheiros e cozinheiras migrantes com impacto nas suas comunidades. Interessada especialmente destacar como cozinheiros e cozinheiras migrantes estavam ajudando a encontrar soluções comunitárias para a crise derivada da pandemia Covid-19 por meio de suas receitas. As 14 propostas selecionadas receberam um reconhecimento como “Boa prática de cozinha migrante comunitária ibero-americana” e um apoio de US$ 500 cada.
Em setembro de 2021 foi lançada a terceira edição, que – diferentemente das duas anteriores – permitiu a participação de pessoas nascidas em países ibero-americanos residentes em qualquer país do mundo, e pessoas que apresentassem práticas culinárias e receitas de pessoas migrantes de sua família, como pais e avós. As 16 iniciativas selecionadas receberam 500 dólares cada.
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Confira a lista de propostas ganhadoras
16 práticas culinárias são selecionadas no concurso Sabores Migrantes Comunitários
Os programas de cooperação IberCultura Viva, Iber-Rutas e IberCocinas anunciaram nesta terça-feira, 21 de dezembro, a lista de pessoas ganhadoras da terceira edição do concurso Sabores Migrantes Comunitários. As 16 iniciativas selecionadas receberão um reconhecimento como ‘Boa prática de cozinha migrante comunitária ibero-americana’ e um prêmio de US$ 500.
O concurso teve como objetivo contribuir para o fortalecimento dos laços das comunidades ibero-americanas, dando visibilidade às experiências de intercâmbio e diálogo intercultural que ocorrem entre as comunidades migrantes por meio da culinária.
A convocatória esteve aberta de 13 de setembro a 30 de novembro no Mapa IberCultura Viva. Podiam participar pessoas maiores de 18 anos de origem ibero-americana, a título pessoal ou em nome de iniciativas comunitárias, que vivessem em outro país que não o seu país de origem.
As pessoas interessadas deveriam apresentar propostas de prática culinária que contivessem uma receita de sua comunidade de origem, a história por trás dela e a forma como essa receita se insere na comunidade de acolhimento no contexto de uma experiência migratória.
Nesta edição, diferentemente das duas anteriores, podiam participar pessoas nascidas em países ibero-americanos residentes em qualquer país do mundo, e pessoas residentes em seus países de origem que apresentassem propostas de práticas culinárias e receitas de migrantes de sua família com até segundo grau de parentesco (pai/mãe, avô/avó). Essas apresentações tiveram uma cota máxima de seleção no concurso.
A seleção seguiu os critérios estabelecidos no regulamento, como a representatividade da preparação para a comunidade de origem; a experiência de inserção na comunidade de acolhimento; a geração de conhecimentos e práticas tradicionais e criativas promovidos por cozinheiros e cozinheiras migrantes; o impacto direto na segurança alimentar, e as estratégias de disseminação do conhecimento culinário e/ou a construção de um legado culinário às novas gerações com a consciência de sua cultura diversa.
A diversidade cultural das propostas será privilegiada, por meio da seleção de projetos de diferentes países. Apresentações feitas por mulheres, jovens entre 18 e 29 anos, bem como indígenas ou afrodescendentes, receberam um ponto a mais na avaliação.
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Edições anteriores
Esta foi a terceira convocatória conjunta dos programas IberCultura Viva, Iber-Rutas e Ibercocinas. A primeira foi “Sabor à Iberoamérica”, lançada em abril de 2019. Dez histórias de receitas culinárias tradicionais de comunidades migrantes na região ibero-americana receberam US$ 500 cada. Além dos 10 vencedores, quatro menções honrosas (sem prêmios em dinheiro) foram concedidas a inscrições que não atenderam aos requisitos do prêmio por não serem migrantes, mas que apresentaram as histórias de migração de seus ancestrais nas receitas.
Em julho de 2020, foi aberta a segunda edição do concurso, agora com o nome “Sabores migrantes comunitários”, com o objetivo de premiar vídeos que expressassem práticas culinárias de cozinheiros e cozinheiras migrantes com impacto nas suas comunidades. Interessada especialmente destacar como cozinheiros e cozinheiras migrantes estavam ajudando a encontrar soluções comunitárias para a crise derivada da pandemia Covid-19 por meio de suas receitas. As 14 propostas selecionadas receberam um certificado de reconhecimento como “Boa prática de cozinha migrante comunitária ibero-americana” e um apoio de US$ 500 cada.
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Confira a lista de propostas ganhadoras
Conheça os vídeos ganhadores do concurso “Juventudes e cultura comunitária”
Arte? Arte para quê? Para quem? Por que pensar em cultura quando nosso mundo se quebra? O que significa arte para a juventude de uma cidade? As respostas a estas perguntas se ensaiam nas ruas, museus, centros comunitários e espaços culturais independentes na cidade de San Luis Potosí (México), e cada ensaio propõe o mesmo à sua maneira, como se vê no vídeo Baile en la KY, um dos 10 selecionados no concurso “Juventudes e cultura comunitária – O protagonismo dos e das jovens como agentes de mudança social”, lançado este ano pelo programa IberCultura Viva.
A lista de curtas ganhadores, anunciada em 30 de novembro, mostra que assim como ocorre na cidade de San Luis Potosí, as perguntas e respostas se repetem em outras comunidades da região ibero-americana, com jovens de diferentes perfis e realidades e que têm em comum o fato de liderar processos comunitários.
Dez histórias, cada uma com até 3 minutos de duração, mostram realidades diversas que vivem dia a dia os/as jovens da região. Entre elas estão um torneio de dança na rua com artistas independentes, um desfile de moda em uma favela brasileira, uma horta urbana cuidada por jovens e pessoas da terceira idade, uma agrupação feminina que leva adiante uma cuerda de candombe. Jovens que se dedicam a preservar o som jarocho, uma das tradições musicais e comunitárias mais antigas do sudeste mexicano. Jovens guerreiros do asfalto que fomentam um espaço de criação com a cultura hip hop, dançando breaking e popping nas ruas colombianas. Jovens que fazem caminhadas para dar a conhecer o patrimônio natural e cultural cusquenho.
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OS VÍDEOS PREMIADOS
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“Galería Taquera: Arte donde sea” (México) – Eugenia Ramírez
“Galería Taquera: Arte donde sea” é um projeto que promove o trabalho de artistas emergentes e aproxima a arte dos vizinhos de Ciudad Neza. Esta videocápsula mostra os desafios e realidades do trabalho artístico coletivo da periferia desde o primeiro posto de tacos, onde também se pode ver arte.
O vídeo é uma criação do coletivo BORDO, uma plataforma de encontro nascida em 2016, cujo fim é gerar redes entre atores culturais, artísticos e comunidade no município de Nezahualcóyotl. Desde BORDO se produzem, difundem e impulsionam diversos projetos artísticos e culturais em espaços não convencionais, com o objetivo de que habitantes e criadores das periferias desfrutem de sua criatividade.
Participaram da elaboração do vídeo: Adrián Coss, Brian Martínez, Felipe Castillo, Eugenia Ramírez, Román Ochoa y Roman Olayo.
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2) Cobertura Colaborativa do Favelinha Fashion Week (Brasil) – Aline Stephani da Silva/ Voz do Mundo Lá da Favelinha
O Centro Cultural Lá da Favelinha é uma iniciativa independente e sem fins lucrativos que surgiu em 2015 no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte. Começou com uma oficina de rap e uma biblioteca comunitária e, diante das demandas da comunidade por outras atividades culturais, formou-se um espaço comunitário e de formação profissional, que atende, principalmente, crianças e jovens da comunidade.
A Cobertura Colaborativa do 7º Favelinha Fashion Week é um produto do núcleo audiovisual da oficina de Comunicação do Centro Cultural Lá da Favelinha, de Belo Horizonte. Divididos em quatro frentes – vídeo, áudio, reportagem e produção –, os alunos atuaram em todo o processo de produção do vídeo, desde a elaboração.
Favelinha Fashion Week é um evento de moda que busca promover grupos culturais, marcas independentes e a economia local através dos desfiles. A ideia é apresentar uma nova forma de fazer moda, inovadora, diversa e sustentável, e revelar modelos e artistas que moram no Aglomerado da Serra.
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3) Huerta Urbana Cultivando Sueños (Colômbia) – Valentina Contreras
A horta urbana Cultivando Sueños é um projeto de inovação social que busca a participação cidadã e a transformação social. Localizada no bairro Sidauto, em Engativá (Bogotá, Colômbia), tem como propósito fortalecer a participação de múltiplos atores e gerações, criando uma comunidade ativa através do empoderamento, marcado por processos cooperativos e participativos.
A iniciativa está vinculada ao Centro de Transformação Social – Uniminuto, que define seu trabalho no âmbito do fortalecimento da dimensão social e humana do desenvolvimento em nível local, regional e nacional, buscando contribuir para a criação de processos de transformação social a partir do conhecimento e de propostas de ação social.
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4) Baile en la KY (México) – Diana De Avila Palafox
O curta “Baile en la KY” é uma reflexão sobre o Torneio de Dança na KY, realizado por Trazos Urbanos 2.0 em 26 de setembro de 2021, em torno do poder da juventude e da arte para incidir na comunidade e mudar suas relações com o espaço público.
Trazos Urbanos 2.0 é um coletivo de jovens da cidade de San Luis Potosí (México) que desde 2019 se dedica a incentivar os vínculos entre artistas locais e a comunidade, o uso do espaço público e a defesa dos direitos culturais. O vídeo é uma criação coletiva de Diana De Avila Palafox, Diana Olivares, Emilio Palomino e Miguel Ángel Leija.
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5) Guerreros del Asfalto (Colômbia) – Karen Luisangela Guedez Toro
Guerreros del Asfalto é uma organização artística que impulsiona um espaço de criação com a cultura hip hop. Em essência, Guerreros del Asfalto nasce em um cenário “street” e vive a dança a partir desta mesma encenação, arriscada, empírica e transgressora, na qual o dançarino/intérprete manifesta estratégias musicais, próprias da linha que se implementa no grupo, dentro da particularidade de sua formação em breaking ou popping.
O vídeo, que parte do trabalho de bailarinos de dança urbana com trabalho artístico de rua, é uma criação de Edinson Ferley Omana Duque, Karen Luisangela Guedez Toro, Sergio Ivan Uribe Osorio, Luis Miguel Torres Montilla, Gustavo Adolfo Torres Pimiento, Luis Felipe Perez Granados, Diego Fernando Molina Oliveros, Kerwuin Jose Lopez Leon e Yoelmi Alexander Arenas.
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6) Caminando hacemos cultura (Perú) – Ana Gabriela Pumacayo Marcabellaca
O Club de Caminantes – Cusco é uma associação cultural que tem como principal objetivo promover o conhecimento e conservação do patrimônio cultural da região através de atividades que envolvem, principalmente, excursões ao ar livre.
“Caminando hacemos cultura”, o vídeo apresentado ao concurso “Juventudes e cultura comunitária”, mostra uma das atividades realizadas pelo clube: as caminhadas culturais. Essas caminhadas buscam ensinar aos jovens de Cusco sobre o patrimônio natural e cultural. O curta apresenta as dinâmicas geradas no desenvolvimento do caminho educativo, cultural e espiritual em que embarcam os participantes.
O vídeo é uma criação de Diana Karol Pumalunto Soto, Ana Gabriela Pumacayo Marcabellaca, Luz Milagros Gárate Rivera, Agustín Ccama Gómez, Jhon Cristopher Mora Frisancho, Breiner Wildert Oquendo Montoya, Luis Angelo Serrano Paucarmayta e Noam Israel Campos Monteagudo.
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7) La alegre semilla de la unión barrial (Costa Rica) – Kendall Badilla Barrantes
“La alegre semilla de la unión barrial” demonstra o protagonismo de crianças e jovens de Rositer Carballo durante a emergência sanitária pela Covid-19. Esta iniciativa autônoma tem fortalecido a união do bairro em prol do bem-estar de todos os setores da comunidade, incidindo na construção coletiva e intergeracional da esperança por vidas mais dignas.
Kendall Badilla Barrantes, realizadora do trabalho, é residente de La Uruca e estudante da Universidade de Costa Rica. Seus interesses giram em torno de gênero e sexualidade, meio ambiente, educação e cultura, ação social, violência e poder e saúde mental.
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8) Viaje al Apu Sipong (Peru) – Juan Junior Prado Reyes
“Viaje al Apu Sipong” é a história de Sebastián, um menino que vive no pé da montanha “Campana” junto ao avô Percy. Um dia, motivado pelas histórias que o avô lhe contava e devido à enfermidade que padecia, decide aventurar-se em busca de uma planta medicinal que poderia salvar a vida do avô. Ao amanhecer, Sebastián decide partir para a montanha em companhia do amigo Diego, e no caminho eles encontram Rosita.
Juan Junior Prado Reyes, Jhorsh Millher Hermenegildo Ibañez e Anghely Luz Vera Farfán são os autores deste trabalho, representando Apoyarte Perú, uma associação sem fins lucrativos que inicia suas atividades em 2015 promovendo obras de teatro, oficinas artísticas e intervenções culturais em zonas vulneráveis e distantes da cidade. A organização conta com três linhas de ação: educação, patrimônio cultural e artes vivas.
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9) Fragmentos de un sueño sonoro (Argentina) – Ariana Mikaela Moyano Prieto
Em “Fragmentos de un sueño sonoro”, Mikaela Moyano reflexiona sobre a importância dos espaços de criação coletiva transitando pelas ruas de seu bairro enquanto entoa uns versos; depois se encontra dentro de um sonho sensível e sonoro repleto de símbolos. Ali ela se vê a si mesma como narradora de seu próprio sonho e como impulsora de um movimento de mulheres tamboreiras que de maneira conjunta e horizontal cobram visibilidade em seu entorno social. O bairro de Los Chañaritos é o telão dessa história real, que tem como coautor Mariano Vélez.
Mikaela criou há dois anos no bairro uma agrupação feminina e cuerda de candombe chamada “Mulatas De Río”, onde se experimenta a criação coletiva musical e livre das participantes. A maioria das mulheres são jovens e dividem múltiplos processos de vida a partir do tambor, como a criação de seus filhos/as, a tomada de terra e a construção de casas de barro. Na rede de artistas locais há mais de 10 anos vêm articulando atividades tanto em nível local como regional. Entre elas se destacam o Carnaval de Los Chañaritos, com cinco edições, a Feira Artesanal e Cultural de La Bolsa e a Feira Agroecológica.
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10) Porque aquí se tocaba (México) – Pedro Cirilo Chavez Dominguez
Pedro Chávez é um jovem que junto a seu professor difunde e preserva o som jarocho, uma das tradições musicais e comunitárias mais antigas entre as zonas afro, indígenas e mestiças do sudeste mexicano. Pedro participa do grupo musical Leyendas del Son, que representa o Centro Cultural Papalotl, um espaço independente onde se fomenta a preservação, difusão e promoção do som jarocho e seus processos culturais e comunitários no sul do estado de Veracruz.
Este vídeo foi realizado de forma coletiva no Centro Cultural Papalotl como parte de suas atividades dentro da oficina de cinema comunitário e memória oral, sob o assessoramento de Pedro Chávez, Abraham Ávila e José Ignacio Molina. Os dois primeiros dividem a autoria do trabalho con Jorge Maya.
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Um guia para ajudar na inscrição do concurso de vídeo “Juventude e cultura comunitária”
Está aberto até 30 de setembro o prazo de inscrição do concurso de vídeo “Juventude e cultura comunitária – O protagonismo dos e das jovens como agentes de mudança social”. As pessoas interessadas devem se cadastrar na plataforma Mapa IberCultura Viva.
O concurso premiará vídeos de 1 a 3 minutos de duração realizados por jovens de 18 a 29 anos residentes nos países membros do programa IberCultura Viva. Serão concedidos 10 prêmios de US$500 aos curtas que obtiverem a maior pontuação no processo seletivo, de acordo com os critérios estabelecidos no regulamento.
Com este edital, o programa busca reconhecer as ações realizadas por jovens nos territórios, dando visibilidade a atividades vinculadas, por exemplo, a Pontos de Cultura, centros culturais, rádios comunitárias, associações de bairros ou grupos de produção artística comunitária, nos quais jovens têm liderado processos comunitários como agentes de mudança social.
A seguir, um guia que pode ajudar a completar a inscrição.
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REQUISITOS
A quem se destina este concurso?
Podem se inscrever jovens entre 18 e 29 anos que residam nos países que fazem parte do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai.
O prêmio é individual. No caso de vídeos realizados por mais de uma pessoa, o prêmio será concedido à pessoa identificada no formulário de inscrição como representante do vídeo.
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Quais documentos devem ser preenchidos e/ou apresentados?
Além de preencher o formulário específico do Concurso de vídeo “Juventudes e cultura comunitária” no Mapa IberCultura Viva, as pessoas candidatas devem enviar uma cópia do documento de identidade (existe um botão “Enviar” para carregar o arquivo na plataforma) e mais dois documentos: o termo de autoria e cessão dos direitos devidamente assinado, e o consentimento das pessoas que aparecem no vídeo. A plataforma apresenta os modelos desses documentos para download, preenchimento, assinatura e devolução.
No caso do Equador, os responsáveis pela apresentação do vídeo também devem apresentar o certificado atual do RUAC (Registro Único de Artistas e Gestores Culturais).
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Como devem ser os vídeos que participarão do concurso?
Os vídeos podem pertencer a qualquer gênero audiovisual (documentário, ficção, animação, experimental, jornalístico, entre outros) e devem abordar práticas de trabalho comunitário ou experiências realizadas por jovens, seja por meio de coletivos informais ou organizações culturais comunitárias, povos indígenas ou afrodescendentes.
A duração mínima deve ser de 1 minuto e a máxima de 3 minutos, incluindo os créditos iniciais e finais, que devem conter obrigatoriamente o nome do autor, e no caso de vídeos com autoria coletiva, o nome de todos os participantes e do representante do projeto.
Os vídeos devem ser inéditos na mídia em geral e não podem ter sido inscritos em concursos anteriores. Caso não utilize os idiomas espanhol ou português, a tradução deverá vir anexada ao formulário de inscrição.
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INSCRIÇÃO
Como iniciar o registro?
Para se inscrever em um edital do programa, é necessário primeiro se cadastrar como agente cultural no Mapa IberCultura Viva. Esta plataforma permite o registro de dois tipos de agentes: individuais e coletivos. Por agentes individuais entendemos indivíduos, e por agentes coletivos, organizações culturais comunitárias, entidades, povos indígenas, coletivos, grupos e instituições. Neste concurso, é obrigatório o registro do perfil de agente individual (a pessoa física que será responsável pela inscrição).
Atenção: O sistema só aceita registros de agentes individuais para os editais e concursos. Caso o perfil do candidato esteja registrado como “agente coletivo”, é necessário alterá-lo para “individual” para que o seu nome seja encontrado no campo de busca da página inicial do concurso.
(Aqui está um guia que pode ajudar no cadastro na plataforma: http://iberculturaviva.org/manual/?lang=es)
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Se o candidato participou de outro edital do IberCultura Viva por meio desta plataforma, ele deve se registrar novamente como agente?
Não. Pessoas que já participaram de algum edital do programa publicado no Mapa IberCultura Viva ou já preencheram o perfil nesta plataforma não precisam se cadastrar novamente como agentes; só precisam inserir o nome no campo de busca para iniciar a inscrição.
O campo “Registrar” na página inicial do Mapa IberCultura Viva é usado apenas pela primeira vez. Nas seguintes vezes é necessário ir em “Ingresar” para acessar o seu perfil. (Será necessário clicar em “Editar” para acessar / alterar os dados cadastrais.)
Atenção: lembre-se que existem duas etapas para se inscrever no concurso: 1) preencher o registro de agente individual no Mapa IberCultura Viva (se você já participou de outros editais do programa, deve usar o mesmo registro); 2) preencher o formulário de inscrição no concurso.
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Uma vez concluído o cadastro como agente, onde encontro o formulário de inscrição do edital?
Quando você tiver um perfil de agente cadastrado, clique em “Editais” (no alto da tela) e procure o arquivo que aparece com o título “Concurso de vídeo Juventudes y(e) cultura comunitária”.
Para iniciar a inscrição, clique no campo de busca, localize o nome da pessoa responsável (seu perfil de agente previamente registrado) e selecione “Realizar inscrição“. O formulário aparecerá em seguida, primeiro em espanhol e depois em português.
O sistema gera um “número de inscrição”, que deve ser fornecido sempre que você entrar em contato com o programa IberCultura Viva para obter qualquer informação sobre sua proposta.
Atenção: A qualquer momento é possível salvar os dados cadastrais utilizando o botão “Salvar” na margem superior direita. Depois de fazer isso, você pode sair da plataforma e continuar em outro momento, antes do final do período de inscrição.
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FORMULÁRIO
Como enviar o vídeo para o concurso?
O agente responsável pela inscrição será uma pessoa física, previamente cadastrada como agente individual na plataforma. No formulário, este será o primeiro campo que aparecerá: “Dados de identificação do autor ou representante da autoria”. Em seguida vêm os dados do vídeo apresentado (título, breve descrição, link) e os modelos de documentos que devem ser anexados (termos de autoria e cessão de direitos).
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Como enviar o vídeo pela plataforma?
Não é possível enviar os vídeos diretamente para a plataforma Mapa IberCultura Viva. Os curtas devem ser publicados em uma plataforma de exibição gratuita (como YouTube ou Vimeo), sem senha e com classificação indicativa livre, e ter o link copiado no formulário.
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Como seria um vídeo feito com um modelo de produção horizontal?
São aquelas produções que envolvem a comunidade na geração de discursos, que transformam os processos de produção em espaços de diálogo, encontro e troca de saberes, e que permitem a inclusão de diversos olhares e vozes, onde a comunidade ou o grupo pessoas participam e diálogo para a criação, produção ou edição do vídeo.
Não é obrigatório apresentar um vídeo realizado como produção horizontal. Porém, aqueles desenvolvidos com este modelo podem receber até 30 pontos (de um total de 150) na etapa de avaliação.
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Como apresentar evidências de um modelo de produção horizontal?
Evidências sobre os processos realizados com uma comunidade ou com um grupo de pessoas podem ser apresentadas livremente no formulário por meio de relatos que descrevem a experiência de produção, fotografias integradas a um documento que explica resumidamente o que acontece na produção, vídeos narrados por uma ou mais pessoas com a descrição da experiência, ou um making of em que os processos de produção são evidenciados.
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ENVIO
Como saber se a candidatura foi realmente enviada?
A candidatura só será enviada após o preenchimento de todos os campos obrigatórios do registo do agente e da ficha de inscrição do edital, incluindo os anexos.
Caso o cadastro do agente na plataforma não tenha sido totalmente preenchido, não será possível enviar inscrição. O sistema apresentará um alerta (um “!” vermelho no qual se deve clicar para saber onde está o problema).
Se o erro estiver no registro do agente, será necessário acessar “Meu perfil” (clicando no nome ou na foto do perfil) e editar o cadastro, preenchendo todos os campos do formulário. Atenção: é necessário preencher todos os campos marcados com o símbolo “*” e selecionar pelo menos uma área de atuação, no canto superior esquerdo da página.
Verifique as informações antes de clicar em “Enviar inscrição”. Após o envio não será possível editá-la. A plataforma exibirá uma confirmação: o dia e a hora do envio da inscrição aparecerão na tela destacados em verde.
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AVALIAÇÃO
Como é feito o processo de seleção?
O processo de avaliação do concurso terá duas etapas: habilitação e avaliação. Na primeira fase, a Unidade Técnica do IberCultura Viva irá rever a documentação enviada, para verificar se os anexos foram carregados corretamente, se os candidatos têm entre 18 e 29 anos e se residem nos países membros do programa. Aquelas pessoas que enviaram a documentação corretamente irão para a próxima etapa, de avaliação.
Na segunda etapa, uma comissão formada por quatro membros das instituições representantes dos países ante o programa (REPPI) ficará encarregada de selecionar os vídeos ganhadores. A avaliação será de acordo com os critérios previamente estabelecidos no regulamento do concurso.
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Quais são os motivos para desqualificar um vídeo do concurso?
A Comissão de Avaliação reserva-se o direito de desclassificar os vídeos que considere que não correspondem ao objeto do edital. Além disso, está vetada a inscrição de vídeos com conteúdo promocional, político-partidário, ou que não cumpram estrito respeito aos direitos humanos e culturais, inclusive aqueles de caráter ofensivo, discriminatório, excludente, que envolvam questões ilegais ou sejam proibidos, ou que incentivem a agressão contra pessoas, comunidades, outros seres vivos ou o meio ambiente. Vídeos que não respeitarem estas normas serão desclassificados em qualquer instância do edital.
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Quais são os critérios de avaliação?
Os critérios de avaliação incluem a adequação aos objetivos do tema, a realização técnica, a clareza da proposta e a metodologia de produção (coletiva, comunitária ou participativa). Vídeos realizados por mulheres, pessoas transgênero ou integrantes de povos originários/indígenas ou afrodescendentes, bem como aqueles realizados com modelos horizontais de produção audiovisual, que contemplem a participação e inclusão, serão considerados com maior pontuação na seleção.
Além disso, receberão mais pontos as produções que tenham uma perspectiva de gênero, interseccional ou intergeracional; que promovam os direitos humanos e os direitos culturais; que abordem o desenvolvimento cultural e o envolvimento da comunidade; que reflitam sobre o papel dos jovens como agentes de mudança social.
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O que faz um/a jovem ser agente de mudança social?
São considerados agentes de mudança os/as jovens que participam de projetos e iniciativas culturais comunitárias que tornam visível a diversidade cultural nos locais em que habitam; que promovem o uso de tecnologias para reduzir a exclusão digital; que promovem o cuidado com o patrimônio cultural e natural de suas localidades; que trabalham e apoiam o cuidado coletivo e solidário em tempos de pandemia, especialmente com as populações vulneráveis; que usam linguagens artísticas para transformação social; que promovem os saberes locais e línguas originárias, entre outros.
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O que se entende por perspectiva de gênero, interseccional e intergeracional?
Vídeos com perspectiva de gênero são aqueles que identificam e questionam a discriminação, a desigualdade e a exclusão das mulheres, bem como as ações que devem ser realizadas para avançar na construção da equidade de gênero.
A perspectiva intersetorial permite reconhecer a complexidade dos processos formais e informais que geram desigualdades: gênero, orientação sexual, etnia, religião, nacionalidade, deficiência e situação socioeconômica.
Já os curtas com perspectiva intergeracional são aqueles que estimulam pessoas de diferentes idades (infância, juventude, adultos e idosos) a terem espaços e relações de participação em comum, permitindo que todas as vozes sejam ouvidas com igualdade.
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Confira o vídeo da sessão informativa: https://fb.watch/7zyR70pEJ3/
Leia o regulamento do concurso: https://bit.ly/3wArzDw
Onde se inscrever: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/173/
Como se cadastrar no Mapa IberCultura Viva: https://iberculturaviva.org/manual/
Consultas: programa@iberculturaviva.org.
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(Foto: Cobertura colaborativa. Emergência, Rio de Janeiro, 2015)
Está aberta a 3ª edição de Sabores Migrantes Comunitários, concurso de receitas e práticas culinárias
Os programas de cooperação IberCultura Viva, Iber-Rutas e IberCocinas lançam nesta segunda-feira, 13 de setembro, a terceira edição do concurso Sabores Migrantes Comunitários, que premia histórias de receitas e práticas culinárias de comunidades migrantes da Ibero-América. A convocatória é dirigida a maiores de 18 anos de origem ibero-americana(*), a título pessoal ou em nome de iniciativas comunitárias, que vivam em outro país que não o seu país de origem.
O objetivo do concurso é contribuir para o fortalecimento dos laços das comunidades ibero-americanas, dando visibilidade às experiências de intercâmbio e diálogo intercultural que ocorrem entre as comunidades migrantes por meio da culinária tradicional e da inovação criativa como expressão do processo migratório.
O valor total atribuído ao concurso é de 8 mil dólares para um máximo de 16 propostas. As iniciativas selecionadas receberão um reconhecimento como ‘Boa prática de cozinha migrante comunitária ibero-americana’ e um prêmio de US$ 500.
As inscrições estarão abertas na plataforma Mapa IberCultura Viva até 30 de novembro, às 18h (horário de Brasília). As pessoas interessadas devem apresentar propostas de prática culinária que contenham uma receita de sua comunidade de origem, a história por trás dela e a forma como essa receita se insere na comunidade de acolhimento no contexto de uma experiência migratória.
As receitas e práticas culinárias podem ser apresentadas por escrito e/ou em formato de vídeo. Caso optem por vídeos, estes não podem exceder 5 minutos de duração. Também serão aceitas inscrições que incluam produções artísticas, como canções, poemas ou desenhos, entre outros. Podem ser usados os idiomas espanhol e português, ou alguma língua indígena com tradução em espanhol ou português em anexo.
Nesta edição, diferentemente das duas anteriores, poderão participar pessoas nascidas em países ibero-americanos residentes em qualquer país do mundo, e pessoas que apresentam propostas de práticas culinárias e receitas de migrantes de sua família com até segundo grau de parentesco (pai/mãe, avô/avó). Essas apresentações terão uma cota máxima de seleção no concurso.
A seleção seguirá os critérios estabelecidos no regulamento, como a representatividade da preparação para a comunidade de origem; a experiência de inserção na comunidade de acolhimento; a geração de conhecimentos e práticas tradicionais e criativas promovidos por cozinheiros e cozinheiras migrantes; o impacto direto na segurança alimentar, e as estratégias de disseminação do conhecimento culinário e/ou a construção de um legado culinário às novas gerações com a consciência de sua cultura diversa.
A diversidade cultural das propostas será privilegiada, por meio da seleção de projetos de diferentes países. Apresentações feitas por mulheres, jovens entre 18 e 29 anos, bem como indígenas ou afrodescendentes, receberão um ponto a mais na avaliação.
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Edições anteriores
Esta é a terceira convocatória conjunta dos programas IberCultura Viva, Iber-Rutas e Ibercocinas. A primeira foi “Sabor à Iberoamérica”, lançada em abril de 2019. Dez histórias de receitas culinárias tradicionais de comunidades migrantes na região ibero-americana receberam US$ 500 cada. Além dos 10 vencedores, quatro menções honrosas (sem prêmios em dinheiro) foram concedidas a inscrições que não atenderam aos requisitos do prêmio por não serem migrantes, mas que apresentaram as histórias de migração de seus ancestrais nas receitas.
Em julho de 2020, foi aberta a segunda edição do concurso, agora com o nome “Sabores migrantes comunitários”, com o objetivo de premiar vídeos que expressassem práticas culinárias de cozinheiros e cozinheiras migrantes com impacto nas suas comunidades. Interessada especialmente destacar como cozinheiros e cozinheiras migrantes estavam ajudando a encontrar soluções comunitárias para a crise derivada da pandemia Covid-19 por meio de suas receitas. As 14 propostas selecionadas receberam um certificado de reconhecimento como “Boa prática de cozinha migrante comunitária ibero-americana” e um apoio de US$ 500 cada.
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(*) Os países ibero-americanos são: Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai, Venezuela.
(**) Texto atualizado em 29 de outubro de 2021, após a ampliação do prazo da convocatória
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Confira o regulamento do concurso: https://bit.ly/3z0DziS
Onde se inscrever: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/182/
Consultas: programa@iberculturaviva.org
“Juventudes e cultura comunitária” é o tema da edição 2021 do concurso de vídeos do IberCultura Viva
O papel da sociedade civil tem sido fundamental em vários processos de organização comunitária, tendo em muitos casos jovens como protagonistas e principais impulsores. Para reconhecer as ações desenvolvidas por jovens nos territórios, o programa IberCultura Viva lança nesta terça-feira, 13 de julho, a edição 2021 do seu concurso de vídeos: “Juventudes e cultura comunitária – O protagonismo dos e das jovens como agentes de mudança social”.
O concurso premiará vídeos de 1 a 3 minutos de duração realizados por pessoas de 18 a 29 anos residentes nos países membros do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai. Serão concedidos 10 prêmios de US$ 500 aos trabalhos que obtiverem a maior pontuação no processo seletivo, de acordo com os critérios estabelecidos no regulamento.
As pessoas interessadas devem se inscrever até o dia 13 de setembro na plataforma Mapa IberCultura Viva. Os vídeos podem pertencer a qualquer gênero audiovisual (documentário, ficção, animação, experimental, jornalístico, entre outros) e devem abordar práticas de trabalho comunitário ou experiências realizadas por jovens, seja por meio de coletivos informais ou organizações culturais comunitárias, povos originários, indígenas e afrodescendentes.
O programa busca reconhecer, dar visibilidade e compartilhar atividades vinculadas, por exemplo, a Pontos de Cultura, centros culturais, rádios comunitárias, associações de bairro ou grupos de produção artística comunitária, nas quais jovens têm liderado processos comunitários como agentes de mudança.
São considerados agentes de mudança os/as jovens que participam de projetos e iniciativas culturais comunitárias que dão visibilidade à diversidade cultural nos lugares em que habitam; que promovem o uso de tecnologias para reduzir a exclusão digital; que promovam o cuidado com o patrimônio cultural e natural de suas localidades; que trabalham e apoiam o cuidado coletivo e a solidariedade em tempos de pandemia, especialmente em relação às populações vulneráveis; que usam linguagens artísticas para transformação social; que promovem seus conhecimentos locais e línguas nativas, entre outros.
Os critérios de avaliação incluem a adequação aos objetivos do tema, a realização técnica, a clareza da proposta e a metodologia de produção (coletiva, comunitária ou participativa). Vídeos feitos por mulheres, transgêneros e integrantes de povos originários/ indígenas ou afrodescendentes, bem como aqueles que tenham sido feitos com modelos horizontais de produção audiovisual que contemplem participação e inclusão, serão considerados com maior pontuação na seleção.
Confira o regulamento: https://bit.ly/3wArzDw
Onde se inscrever: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/173/
Como se inscrever no Mapa IberCultura Viva: https://iberculturaviva.org/manual/
Consultas: programa@iberculturaviva.org
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(Foto em destaque: Cobertura colaborativa. Emergências, Rio de Janeiro, 2015.)
Conheça os vídeos selecionados no concurso “Práticas comunitárias: solidariedade e cuidados coletivos”
Dezesseis vídeos foram selecionados no concurso “Práticas comunitárias: solidariedade e cuidados coletivos”. Catorze deles, inscritos na categoria 3, dirigida a maiores de 18 anos, receberão o prêmio de 500 dólares; os outros dois, ganhadores das categorias 1 e 2, destinada a crianças e adolescentes, receberão tablets como prêmios. O resultado final foi publicado nesta segunda-feira, 21 de dezembro.
O programa IberCultura Viva lançou este edital com o objetivo de reconhecer, visibilizar e compartilhar as boas práticas de solidariedade e cuidado coletivo realizadas por pessoas e comunidades em suas localidades nestes tempos de Covid-19. A iniciativa contou com a colaboração da Secretaria de Cultura do Governo do México e da Direção de Artes do Ministério de Cultura do Peru.
As inscrições estiveram abertas na plataforma Mapa IberCultura Viva entre 24 de julho e 30 de outubro. Poderiam se inscrever pessoas dos 11 países integrantes do programa. Segundo o regulamento, os curtas deveriam ter entre 1 e 3 minutos de duração e abordar alguns conceitos orientadores, como as perspectivas de gênero, interseccional e intergeracional, e os conceitos de direitos humanos, direitos culturais, desenvolvimento cultural comunitário, autocuidado, cuidado coletivo, vinculação comunitária, sustentabilidade e solidariedade.
Os critérios de avaliação incluíram a relevância do vídeo para o propósito da convocatória, o desenvolvimento de pelo menos um dos conceitos norteadores, habilidades de comunicação e o desempenho técnico correto. A comissão avaliadora utilizou como critério na seleção a distribuição geográfica das propostas, buscando contar com representantes do maior número possível de países participantes (para isso era necessário ter como nota mínima 70 pontos).
Os dois curtas realizados por crianças e adolescentes são provenientes do México. Os maiores de 18 anos vêm do México, Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Equador, Brasil, Costa Rica e El Salvador. Inicialmente seriam premiados 10 vídeos na categoria 3, mas devido à alta qualidade de alguns vídeos apresentados decidiu-se estender a 14 o número total de vídeos ganhadores, somando quatro vídeos que obtiveram mais de 100 pontos na avaliação e que não haviam entrado na lista inicial porque seus países já estavam representados.
A ampliação do número de premiados foi sugerida pela comissão avaliadora e foi aprovada na reunião do Conselho Intergovernamental que se realizou na sexta-feira passada, 18 de dezembro. Neste encontro virtual também se decidiu ampliar a premiação para o vídeo ganhador da categoria 1, por se tratar de uma criação coletiva apresentada por 11 crianças do México. Em vez de um tablet, como estava previsto inicialmente, o grupo realizador do vídeo receberá três tablets.
A Unidade Técnica do IberCultura Viva entrará em contato com as pessoas representantes das candidaturas selecionadas a fim de realizar os trâmites correspondentes para a entrega dos prêmios.
Confira a ata com o resultado final do concurso:
VÍDEOS SELECIONADOS
Categoria 1 – Crianças entre 6 e 12 anos com um representante maior de 18 anos
Título do vídeo: ¡A cambiar! Agentes de cambio
Nome da pessoa autora e/ou representante da autoria: Ernesto Misael Del Rio Yañez
País de residência: México
* Descrição do vídeo:
Videoclipe musical que retrata, nas palavras das crianças participantes do FEENL, o que significa ser um agente de mudança. Meninos e meninas transmitem sua mensagem por meio de três histórias contadas no vídeo: guiar os demais para agir de maneira correta, ajudar aqueles que se encontram vulneráveis, denunciar os atos de violência e delinquência, e o cuidado coletivo das áreas compartilhadas por uma comunidade.
Sobre a organização
Fomento a la Educación de Excelencia en Nuevo León A.C. (FEENL) é uma organização sem fins lucrativos que busca melhorar a mobilidade social e romper o círculo de vulnerabilidade em que se encontram crianças de polígonos em situação de risco e atraso social e insegurança.
O trabalho conta com um modelo de orientação e transformação enfocado em três eixos: 1) formar crianças para serem agentes de mudança, 2) fortalecer o entorno familiar dos meninos e meninas, e 3) promover o êxito no desenvolvimento acadêmico das crianças.
Uma vez que as crianças completam seu processo metodológico e contam com os conhecimentos adequados, elas realizam projetos comunitários que contribuem para melhorar a qualidade de seu entorno, incentivar a participação social e o desenvolvimento comunitário.
Categoria 2 – Adolescentes entre 13 e 17 anos com um representante maior de 18 anos
1.Titulo do vídeo: La batalla
Nome da pessoa autora e/ou representante da autoria: Octavio Alejandro Martinez Sánchez
País de residência: México
* Descrição do vídeo:
“La batalla” é um vídeo de animação em que a protagonista agradece ao pessoal de saúde, que combate uma batalha frente à Covid-19, além de convidar as crianças a permanecer em casa para baixar a probabilidade de contágio do vírus.
Categoria 3 – Pessoas maiores de 18 anos
1. Título do vídeo: Hacedoras de calle
Nome da pessoa autora e/ou representante da autoria: Chrystyan Romero Jiménez
País de residência: México
Descrição do vídeo:
Este documentário, de autoria de Chrystyan Romero Jiménez e Pedro Tadeo Cervantes García (da produtora Video-público), mostra o trabalho de um grupo de mulheres trans que têm se organizado com outras associações para oferecer ajuda, alimentação e roupa às trabalhadoras sexuais, uma das populações mais afetadas pela pandemia de Covid-19.
2. Título do vídeo: Vientos
Nome da pessoa autora e/ou representante da autoria: Maitén Aimé Garompolo
País de residência: Argentina
Descrição do vídeo:
Breve registro do trabalho que as mulheres da Casa Vientos de Libertad realizam na oficina de poesia livre, coordenada pela assistente social Mara Victoria Vanessche desde 2018. A palavra circula, se constrói no encontro com outras e se registra sensivelmente.
A Casa “Vientos de Libertad” nasceu há três anos para acompanhar mulheres e dissidências e suas crianças, em situações de vulnerabilidade e processos diversos. Ali, trabalha-se de maneira integral e comunitária para a construção de projetos de vida includentes, baseados na responsabilidade, no empoderamento para a recuperação dos direitos violados e a solidariedade para o acompanhamento comunitário de diferentes processos e o desenvolvimento de mecanismos de autocuidado e cuidados coletivos. O espaço funciona hoje no antigo Instituto Ángel Torcuato de Alvear, no bairro Los Laureles de Luján, província de Buenos Aires, tomado em 2018 pelas mulheres e dissidências do lar temporário, depois que ficou pequena a primeira sede, cedida pelo Movimento de Trabalhadores Excluídos.
3. Título do vídeo: Bodega Solidaria Marimonjas
Nome da pessoa autora e/ou representante da autoria: Javiera Vilches Suárez
País de residência: Chile
Descrição do vídeo:
Este trabalho audiovisual apresentado pela coletiva La Concreta une animação e compilação documental para informar de maneira didática e lúdica sobre as práticas comunitárias realizadas por vizinhos e vizinhas pertencentes à Assembleia Territorial Marimonjas (união dos morros Mariposa e Monjas, de Valparaíso, Chile) através de uma bodega solidária.
Esta iniciativa promovida por mulheres nasceu da atual crise sanitária, com voluntárias e voluntários do setor coletando alimentos e material de limpeza por meio do aporte voluntário. Um cadastro junto a organizações funcionais e/ou juntas de vizinhos/as tem sido realizado para identificar as famílias mais vulneráveis dos morros de Valparaíso, que contemplem dentro de seu núcleo familiar a: enfermos/as com Covid, enfermos/as sem trabalho, pessoas da terceira idade, famílias com crianças. Tudo isso com o fim de fazer chegar a eles o coletado dentro de caixas.
A coletiva artística La Concreta surgiu no fim de 2019, tomando o impulso e a inspiração das manifestações populares de outubro no Chile, com a ideia de manifestar a através do teatro e a música o acontecer nacional de uma forma lúdica e direta. Bodega Solidaria Marimonjas é uma criação de autoria coletiva realizada por Nadia Zumelzo, Flavia Salinas, Myriam Espinoza, Juan Esteban Meza, Carlos Machuca, Bruno Díaz, Marilyn Vásquez, Israel Andrés Abello e Javiera Vilches.
4. Título do vídeo: Resiliencia en tiempos de pandemia a través del arte y la cultura incluyente
Nome da pessoa autora e/ou representante da autoria: Angie Dayanna Cespedes Gonzalez
País de residência: Colômbia
Descrição do vídeo:
Na cidade de Ibagué (departamento do Tolima, Colômbia), a Fundación Artística y Cultural Talentos busca reativar a cultura e as diferentes manifestações artísticas e culturais por meio das plataformas virtuais, aportando saúde mental e física mediante estratégias includentes que permitam o fortalecimento da autoestima e a participação coletiva.
5. Título do vídeo: En La Esperanza existe esperanza
Nome da pessoa autora e/ou representante da autoria: Frank Marvin Calderón Martínez
País de residência: Peru
Descrição do vídeo:
O vídeo mostra a prática comunitária do cuidado da área verde e seus benefícios para a saúde mental, a solidariedade e integração, o autocuidado, a segurança e educação intergeracional da vizinhança em M. Arévalo III Etapa, na cidade de Trujillo (departamento de La Libertad, Peru) durante a pandemia, graças ao esforço constante do Comitê de Vigilância de Áreas Verdes, formado em assembleia geral com o aval do Comitê de Gestão, Progresso e Desenvolvimento.
6.Título do vídeo: Resiliente: Una mirada a la solidaridad en tiempos de Covid-19
Nome da pessoa autora e/ou representante da autoria: Alfredo Astudillo
País de residência: Equador
Descrição do vídeo:
“Resiliente” nasceu com a intenção de reconhecer, visibilizar e compartilhar as boas práticas de solidariedade em tempos de Covid-19. Segundo Alfredo Astudillo, diretor da organização Fotosentidos Ecuador que realizou este vídeo com William Guijarro, seu trabalho criativo representa um ato de rebeldia frente ao esquecimento e a indiferença social.
“Quando começamos a maquinar Resiliente, nos envolvemos no olhar e na imaginação de Mathías, que nos lembrou a importância de valorizar aqueles detalhes que fortalecem nosso entorno. Não apenas pensamos quão importante é sentir mais além do visível, também reconhecemos a necessidade de promover a solidariedade ao outro, possivelmente o mais próximo. Tem sido um trabalho demandante, com um resultado mais que satisfatório, não só pelo que se vê, mas também por tudo aquilo que guardamos em nós”, contou Astudillo na apresentação do vídeo.
7.Título do vídeo: Ancestralidade
Nome da pessoa autora e/ou representante da autoria: Takaiúna Correia da Silva
País de residência: Brasil
Descrição do video:
Na fronteira entre uma arte ancestral e comunitária nasce o curtíssimo “Ancestralidade”, construído durante o período de pandemia pela família de Justina – primeira mulher negra oficialmente liberta da escravidão brasileira. A reconstrução da narrativa feita por sua bisneta, Takaiúna, permite a coroação não só de Justina, mas das mulheres negras que antecederam a ela e das mulheres negras que chegaram depois. A força feminina que transcende espaços, tempos, territórios e que vem transmitindo saberes como o da própria construção das bonecas mostradas no vídeo, feitas por Brazimar Rodrigues, neta de Justina, hoje com 60 anos de idade. As bonecas permitem a representação dessas mulheres, num exercício de reconstrução de uma memória-história negra afro-brasileira. As imagens são de Pablo Lopes.
Takaiúna e Pablo Lopes integram o Coletivo Justina, Ponto de Cultura fundado em 2016 e que tem como prática ancestral e comunitária o exercício artístico que cabe em vários segmentos culturais. Em rede, o coletivo se articula com artistas e grupos de várias regiões brasileiras e de países da América Latina. Trabalhadoras rurais, professoras, alunos e alunas da rede escolar são alguns dos públicos que as ações do Justina impactam.
https://cutt.ly/ancestralidade
8. Título do vídeo: La luz comunitaria de una oscuridad pandémica
Nome da pessoa autora e/ou representante da autoria: Kendall Badilla Barrantes
País de residência: Costa Rica
* Descrição do vídeo:
Este vídeo demonstra como a comunidade organizada Rosister Carballo tem se solidarizado por meio da autogestão, da autonomia e das próprias redes sociais com as famílias vizinhas, de diversa composição no que diz respeito a idades, nacionalidades, estados de saúde e números de integrantes, desde as primeiras restrições sanitárias e econômicas a partir da confirmação do primeiro caso da Covid-19 na Costa Rica.
9. Título do vídeo: Smoking con máscara
Nome da pessoa autora e/ou representante da autoria: Milagro Isabel Murcia Pérez
País de residência: El Salvador
* Descrição do vídeo:
O smoking, traje masculino elegante e de seda brilhante, é comparado com uma máscara… ainda que esta não tenha etiqueta nem tamanho e deveria ser usada por todas as pessoas. Vídeo apresentado pelo coletivo Empoderando Juventudes La Libertad, de El Salvador.
10. Título do vídeo: Ñande
Nome da pessoa autora e/ou representante da autoria: Maria Alejandra Rovira Ruiz
País de residência: Argentina
*Descrição do vídeo:
O vídeo documentário Ñande busca refletir as práticas comunitárias, a solidariedade e o cuidado coletivo das mulheres de Ñande Kuera Haitema (“Agora nós” em guarani) junto ao resto das integrantes da Asociación Civil FENA na Villa 31 BIS, na cidade de Buenos Aires, durante a pandemia de Covid-19.
Ñande Kuera Haitema é um coletivo cultural de mulheres dentro da Villa 31 BIS. Nasceu em 2013 numa oficina de fotografia na “casa da mulher lutadora” no bairro. Finalizada a oficina, e como resultado dos vínculos estabelecidos se formou o novo coletivo cultural independente.
FENA é uma associação civil sem fins lucrativos que trabalha sobre a violência simbólica com perspectiva de gênero, com o objetivo de contribuir na eliminação da violência contra as mulheres e identidades não binárias. Desde 2018 FENA se encarrega de elaborar, implementar e coordenar a oficina semanal Ñande Kuera Haitema como um espaço de contenção e produção artístico-comunicacional para mulheres e identidades não binárias em situação de vulnerabilidade e risco de exclusão. O objetivo é exercitar um olhar crítico que permita identificar desigualdades e expressar a própria realidade através da arte.
11. Título do vídeo: Cosechando esperanza
Nome da pessoa autora e/ou representante da autoria: Aida Itadavi Martínez Pérez
País de residência: México
* Descrição do vídeo:
Uma família Mixe, Oaxaqueña elaborando hortaliças, em função do confinamento pela pandemia de Covid-19.
12. Título do video: Radio Bidón: Las voces de los amigos
Nome da pessoa autora e/ou representante da autoria: Mariela Vega
País de residência: Argentina
* Descrição do vídeo:
Rádio Bidón (Las voces de los amigos) é um programa semanal de radioteatro feito por crianças das ilhas do Delta do Paraná, na Argentina, a partir do estabelecimento da quarentena, com modalidade “não presencial”.
Os integrantes da Companhia Patata Voladora selecionam as obras e repartem os papéis; depois os atores e atrizes (em sua maioria crianças) enviam suas gravações, que posteriormente são editadas e enriquecidas com efeitos de som e músicas de artistas locais, produzindo uma sensação de proximidade tão palpável como a que querem alcançar o Zoom, os jogos em rede e outros desses que se sucedem na comunicação.
Mariela Vega e Diego Cáceres, autores deste vídeo, fazem parte da Compañía Patata Voladora de teatro, música e tìteres, que trabalha desde 2003 percorrendo os povoados mais remotos do país e do mundo. Radicada no Delta de Tigre desde 2008, a companhia apresenta espetáculos e oficinas para toda a família em teatros, escolas, praças e espaços não convencionais, e trabalha com a comunidade realizando festivais, encontros, turnês por ilhas e radioteatros.
13. Título do vídeo: Respiramos
Nome da pessoa autora e/ou representante da autoria: Lina Lasso
País de residência: Argentina
Descrição do vídeo:
Neste projeto audiovisual, o coletivo Kukily propõe à diáspora afro, e a quem mais queira, a conectar-se na experiência de uma meditação grupal. Este vídeo é uma proposta ativa para que o vejam, escutem ou sintam, convidando a somar-se à mesma ação de conexão espiritual-política que eles propõem a partir do coletivo. “Respiramos pelas vítimas de violência, policial, “cisheteropatriarcal”, contaminação climática, afecções à saúde, sentindo e reafirmando nossa vida e existência, honrando o passo de nossos ancestrais, sonhando nosso futuro”, explicam em sua apresentação.
Kukily é um coletivo artístico afrofeminista nascido em 2016 na Argentina, durante o 31º Encontro Nacional de Mulheres, realizado em Rosario. É um coletivo integrado por quatro artistas de diferentes nacionalidades e origens afrodescendentes (o que inclui Argentina, Brasil, Colômbia, Estados Unidos e Libéria): Colleen Ndemeh Fitzgerald, Jasmin Sánchez, Julia Cohen Ribeiro e Lina Lasso.
14. Título do vídeo: La vida vale la pena
Nome da pessoa autora e/ou representante da autoria: Edinson Ferley Omaña Duque
País de residência: Colômbia
* Descrição do vídeo:
La vida vale la pena baseia-se em fazer da rua um cenário cultural para tocar a emotividade em uma comunidade de Floridablanca, onde através da dança se leva uma mensagem de esperança e alegria aos habitantes de Santa Inés. Em um contexto “underground”, se dança com música do folclore colombiano ao estilo do breaking, usando como elemento uma cadeira com letras grafitadas, com ênfase na cultura hip hop como marca da organização Guerreros del Asfalto.
Guerreros del Asfalto é uma organização que nasce em um cenário “street”, em janeiro de 2017, com fins educativos, recreativos, de pesquisa, criação e circulação cultural. Além de fomentar um espaço de criação com a cultura hip hop, o coletivo atualmente trabalha em um projeto de formação denominado El Laboratorio, onde se educa crianças, adolescentes e adultos.
Participaram da realização deste vídeo: Aura Duque, Freddy Vega, Diego Molina, Andres Contreras, Sergio Bandera, Zulay Ortiz, Karen Guedez, Leidy Torres, Jose Gregorio Torres e Gustavo Torres.
47 candidaturas foram habilitadas no concurso “Práticas comunitárias: solidariedade e cuidado coletivo”
(Foto: La Combi-arte rodante)
O programa IberCultura Viva recebeu 67 inscrições para o concurso de vídeo “Práticas comunitárias: solidariedade e cuidado coletivo” durante o período em que as inscrições estiveram abertas, entre 24 de julho e 30 de outubro. Desse total, 47 candidaturas foram consideradas habilitadas e continuarão no processo de avaliação do concurso. O prazo para apresentação de recursos foi aberto na terça-feira 17 e encerrado na quinta-feira, 19 de novembro.
Quase todas as propostas habilitadas foram apresentadas na categoria 3, destinada a maiores de 18 anos, e são provenientes de 10 países membros do IberCultura Viva: Argentina (8), Brasil (3), Chile (2), Colômbia (12), Costa Rica (1), Equador (2), El Salvador (1), México (11), Peru (2) e Uruguai (2). As pessoas realizadoras desses 44 vídeos concorrem a 10 prêmios de 500 dólares cada. As duas categorias voltadas para crianças e adolescentes, que receberão tablets como prêmio, tiveram três candidaturas habilitadas, todas do México.
O processo de seleção
O concurso “Práticas comunitárias: solidariedade e cuidado coletivo” é uma iniciativa do programa IberCultura Viva realizada em colaboração com a Secretaria de Cultura do Governo do México e com a Direção de Artes do Ministério de Cultura do Peru. Seu objetivo é reconhecer, dar visibilidade e compartilhar as boas práticas de solidariedade e cuidado coletivo realizadas por pessoas e comunidades de suas localidades nestes tempos de Covid-19.
Na fase de habilitação, a Unidade Técnica verifica o cumprimento da documentação exigida no regulamento do concurso. A avaliação dos vídeos é realizada na etapa seguinte, por uma comissão integrada por representantes dos países membros do programa e que se reserva o direito de desclassificar os vídeos que considere não corresponderem ao tema da convocatória.
Os vídeos concorrentes devem abordar práticas comunitárias relacionadas com saúde física e mental; economias solidárias; prevenção, atendimento e reparação de danos em casos de violência; educação; soberania alimentar; segurança durante a mobilidade; vida cultural; ajuda humanitária a indivíduos ou grupos que foram histórica e sistematicamente excluídos; aprendizagem e conhecimentos adquiridos em outras emergências; autocuidado que leva ao cuidado coletivo. Os curtas devem ter entre 1 e 3 minutos de duração.
Os critérios de avaliação incluem a relevância do vídeo para o propósito da convocatória, o desenvolvimento de pelo menos um dos conceitos norteadores (gênero, perspectivas intersetoriais e intergeracionais, entre outros), habilidades de comunicação e o desempenho técnico correto (trilha de áudio claro, créditos completos, etc.). Receberão maior pontuação aqueles cuja criação, produção e/ou edição tenham sido desenvolvidas de forma coletiva, comunitária e participativa.
Além de pontuar os vídeos apresentados de acordo com os requisitos estabelecidos no regulamento, a comissão avaliadora terá como critério que haja distribuição geográfica das propostas selecionadas, desde que existam projetos que obtenham a nota mínima de 70 pontos. O resultado final será publicado antes de 31 de dezembro de 2020.
(*) Texto atualizado em 24 de novembro, após o prazo e a análise de recursos
Confira a lista de candidaturas habilitadas e não habilitadas
Leia o regulamento do concurso
Amplia-se o prazo do concurso “Sabores migrantes comunitários”
O prazo de inscrição do concurso “Sabores migrantes comunitários”, que terminaria nesta quarta-feira 30 de setembro, foi estendido em um mês, até 30 de outubro. As inscrições estão abertas na plataforma Mapa IberCultura Viva a pessoas migrantes que, por meio de suas cozinhas, ajudam a encontrar soluções comunitárias ante a crise derivada da pandemia de COVID-19. Para participar, é necessário que a cozinheira ou o cozinheiro tenha nascido em um dos 22 países ibero-americanos (*) e resida em outro país (diferente ao de origem) da comunidade ibero-americana ou nos Estados Unidos
O concurso é uma parceria dos programas de cooperação IberCultura Viva e Iber-Rutas, a iniciativa Ibercocinas e a Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB). Com este registro e estímulo, busca-se promover a reflexão sobre a importância das distintas migrações e sua relação com os alimentos locais, a cozinha tradicional e criativa, assim como o sentido de comunidade de diálogo que gera cozinhar e compartilhar os alimentos.
Cada uma das iniciativas selecionadas receberá um reconhecimento como “Boa prática de cozinha migrante comunitária ibero-americana”, de parte da SEGIB e dos programas participantes, e um prêmio de 500 dólares. O valor total destinado à convocatória é de 7 mil dólares para um máximo de 14 propostas.
Como participar
As propostas devem ser apresentadas em formato de vídeo, com até 5 minutos de duração, e devem incluir uma apresentação (indicando lugar de origem e lugar de residência), uma descrição da prática culinária e das estratégias adotadas para sua realização, uma descrição de seu impacto na comunidade de acolhida, e uma perspectiva de futuro em relação à iniciativa ou prática culinária. O vídeo pode ser em língua portuguesa ou espanhola.
Os vídeos devem ser publicados em alguma plataforma de divulgação gratuita, como Vimeo ou YouTube, e ter seus links compartilhados no formulário que está disponível no Mapa IberCultura Viva. (Para inscrever-se na convocatória, é preciso registrar-se primeiro como agente cultural no Mapa IberCultura Viva. Uma vez concluído o registro de agente na plataforma, pode-se iniciar a inscrição e completar o formulário do concurso.)
Avaliação
Entre os critérios de avaliação presentes no regulamento estão a representatividade da preparação para a comunidade de origem; a experiência de inserção na comunidade receptora; a geração de conhecimentos e práticas tradicionais e criativas impulsionadas por cozinheiras e cozinheiros migrantes; o impacto direto na segurança alimentar, e as estratégias para divulgar os conhecimentos culinários e/ou a construção de um legado culinário para novas gerações com consciência de sua cultura diversa.
Confira o regulamento do concurso
Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/139/
Consultas: iberculturaviva@gmail.com
Estende-se o prazo de inscrição do concurso de vídeos “Práticas comunitárias: solidariedade e cuidado coletivo”
(Foto: La Combi-arte rodante)
Foi prorrogado até 30 de outubro de 2020 o prazo de inscrições do concurso de curtas “Práticas comunitárias: solidariedade e cuidado coletivo”. A iniciativa busca reconhecer, visibilizar e compartilhar as boas práticas de solidariedade e cuidado coletivo realizadas por pessoas e comunidades em suas localidades nestes tempos de Covid-19.
O concurso premiará vídeos de 1 a 3 minutos de duração realizados por pessoas provenientes dos 11 países integrantes do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai. As inscrições se realizam pela plataforma Mapa IberCultura Viva.
O edital tem um valor total de 10 mil dólares e se divide em três categorias: 1) crianças entre 6 e 12 anos; 2) adolescentes entre 13 e 17 anos, e 3) pessoas maiores de 18 anos. Em cada uma das três categorias serão premiados 10 vídeos. Os curtas realizados por crianças e adolescentes terão tablets como prêmios; os selecionados na categoria dirigida a maiores de 18 anos receberão 500 dólares cada.
Temáticas
Os vídeos devem abordar práticas comunitárias em torno de saúde física e mental; economia solidária; prevenção, atenção, busca por justiça e reparação de danos ante casos de violência; educação; soberania e suficiência alimentar; segurança durante a mobilidade; ajuda humanitária a pessoas ou grupos que têm sido historicamente e sistematicamente excluídos; aprendizagens e saberes adquiridos em outras emergências; e/ou autocuidado que deriva em cuidado coletivo.
Os curtas podem ser gravados em qualquer tipo de equipamento que produza imagens em movimento e pertencer a qualquer gênero audiovisual (documentário, ficção, animação, jornalístico, entre outros). A pessoa postulante deverá publicar seu vídeo numa plataforma digital (YouTube ou Vimeo) e informar o link de acesso no formulário de inscrição do concurso.
Critérios
Alguns conceitos orientadores serão utilizados pelo comitê de avaliação para selecionar os vídeos que chegarem por meio do Mapa IberCultura Viva. Entre eles, as perspectivas de gênero, interseccional e intergeracional, e os conceitos de direitos humanos, direitos culturais, desenvolvimento cultural comunitário, autocuidado, cuidado coletivo, vinculação comunitária, sustentabilidade e solidariedade.
Os critérios de avaliação incluem a pertinência do vídeo com a finalidade do concurso, o desenvolvimento de ao menos um dos conceitos orientadores, a capacidade comunicativa e a correta realização técnica (pistas de áudio claras, créditos completos, etc). Também receberão maior pontuação aqueles cuja criação, produção e/ou edição tenha(m) sido feita(s) de maneira coletiva, comunitária ou participativa.
Esta convocatória é uma iniciativa do programa em colaboração com a Secretaria de Cultura do Governo do México e a Direção de Artes do Ministério de Cultura do Peru.
Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/141/
Consultas: iberculturaviva@gmail.com
Leia também:
Um guia para ajudar na inscrição do concurso de vídeos “Práticas comunitárias”