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42 inscrições foram habilitadas no concurso de receitas “Sabor à Ibero-América”
Das 43 inscrições enviadas ao concurso “Sabor à Ibero-América”, 42 foram habilitadas e passarão para a segunda etapa da convocatória, que premiará histórias de receitas culinárias tradicionais das comunidades migrantes da região. As pessoas responsáveis pelas inscrições inabilitadas tiveram um prazo de três dias para apresentar recursos e complementar a documentação. O prazo terminou no sábado, 20 de julho.
Na etapa de habilitação, verifica-se o cumprimento da documentação exigida no regulamento do concurso. As considerações sobre as receitas e suas histórias são feitas na fase seguinte, por uma comissão que selecionará as 10 melhores propostas. As ganhadoras receberão prêmios de 500 dólares cada.
O concurso
“Sabor à Ibero-América” foi lançado em 3 de abril pelos programas de cooperação IberCultura Viva e Iber-rutas, a iniciativa IberCocinas e a Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB), com o objetivo de dar visibilidade às experiências de interculturalidade que se dão entre comunidades migrantes por meio da cozinha tradicional. A iniciativa busca promover a reflexão e expressão da migração e sua relação com os alimentos, a cozinha tradicional e a comunidade, assim como difundir práticas de inclusão dos grupos migrantes, contribuindo para diminuir o preconceito e a discriminação.
As inscrições estiveram abertas até 15 de julho na plataforma Mapa IberCultura Viva. Poderiam participar do concurso pessoas maiores de 18 anos de nacionalidade e residência em algum dos 22 países da Ibero-América. As propostas deveriam contar uma receita (tradicional, ancestral e/ou significativa) de sua comunidade de procedência, a história por trás dela, e a forma com que essa receita se insere na comunidade de acolhida, dentro de uma experiência migratória.
A seleção
Terminado o prazo e a análise dos recursos, as propostas serão enviadas à comissão avaliadora, composta por representantes dos programas de cooperação participantes e a Secretaria Geral Ibero-americana. Entre os critérios de avaliação estão a representatividade da preparação para a comunidade de origem; o processo de interculturalidade na experiência de inserção na comunidade receptora; a originalidade da história; a origem da receita, ingredientes e sua história, e a presença de significados e valores associados. O resultado deverá ser divulgado em setembro.
(*Texto atualizado em 22 de julho de 2019)
Confira a lista de habilitados e não habilitados no concurso:
Informação aos interessados I – Candidaturas habilitadas – Concurso Sabor à Ibero-América
Regulamento: https://bit.ly/2uD68DZ
Consultas: programa@iberculturaviva.org
Confira os ganhadores do concurso de curtas “Comunidades Linguísticas: identidade e salvaguarda”
Os 10 vídeos selecionados no concurso de curtas-metragens “Comunidades Linguísticas: identidade e salvaguarda” vêm de Espanha, Chile, Peru, Equador, México, Guatemala, Argentina, Brasil e Uruguai. Seus realizadores receberão prêmios de 500 dólares cada. A lista de ganhadores foi anunciada nesta terça-feira (14/05). Além dos premiados, a Comissão de Avaliação decidiu conceder 10 menções honrosas (sem prêmios em dinheiro).
Lançado pelo programa IberCultura Viva em parceria com o Escritório de Representação da UNESCO na Guatemala, o concurso teve como inspiração a resolução da Assembleia Geral da ONU que declarou 2019 como o Ano Internacional das Línguas Indígenas, para advertir sobre a perda destes idiomas e a necessidade de conservá-los e revitalizá-los.
O objetivo era selecionar vídeos que trouxessem reflexões sobre a situação e as problemáticas das comunidades linguísticas, para sua construção de identidade e salvaguarda como direitos culturais, e/ou valorizassem seus aportes para a constituição, a promoção e o desenvolvimento da cultura ibero-americana.
As inscrições estiveram abertas de 12 de outubro de 2018 a 8 de março de 2019 na plataforma Mapa IberCultura Viva, para pessoas maiores de 18 anos dos países membros do programa. Do total de 84 inscritos, foram habilitados 77 vídeos. Os países com maior número de postulações foram Argentina (32), Peru (12) e Brasil (11), seguidos de Guatemala (7), Chile (4), Equador (4), México (2), Espanha (2), El Salvador (1), Costa Rica (1) e Uruguai (1).
Os vídeos foram avaliados por uma comissão composta por uma pessoa representante do Escritório da UNESCO na Guatemala e pessoas representantes de três países membros do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva (Argentina, Brasil e Peru).
Os critérios incluíram a realização técnica, a originalidade temática e a criatividade, e especialmente a adequação aos objetivos do concurso. A comissão avaliadora também utilizou como critério a distribuição geográfica das propostas selecionadas, para que estivesse representada a grande diversidade de comunidades e práticas culturais da região ibero-americana.
Edições anteriores
Este foi o terceiro concurso de audiovisuais promovido por IberCultura Viva. Em 2016, o programa lançou o Concurso de Videominuto “Mulheres: culturas e comunidades”, buscando dar visibilidade ao aporte fundamental das mulheres para a cultura e organização comunitária, enfrentando atitudes e estereótipos discriminatórios que contribuem para a desigualdade de gênero e a violência.
Em novembro de 2017, foi a vez do Concurso de curtas-metragens “Comunidades Afrodescendentes: Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento”, lançado em parceria com o Escritório de Representação no Brasil da UNESCO, como uma das atividades da Década Internacional dos Afrodescendentes (2015-2024), declarada pelas Nações Unidas em 2015.
Confira a lista de selecionados e menções honrosas do concurso:
Leia também:
O concurso “Sabor à Ibero-América” premiará receitas de comunidades migrantes com histórias para contar
Os programas de cooperação IberCultura Viva e IBER-RUTAS e a iniciativa IberCocinas, junto com a Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB), estão lançando o concurso “Sabor à Ibero-América”, que premiará histórias de receitas culinárias tradicionais das comunidades migrantes da região.
O concurso busca fortalecer a visão da Ibero-América como uma região cujo desenvolvimento está intimamente ligado às migrações internacionais. Seu objetivo é dar visibilidade a experiências de interculturalidade que ocorrem por meio da gastronomia tradicional e a inovação criativa como uma expressão de diversidade.
As inscrições estarão abertas de 3 de abril a 15 de julho, na plataforma Mapa IberCultura Viva. Podem participar pessoas maiores de 18 anos de nacionalidade e residência em algum dos 22 países ibero-americanos. As 10 melhores propostas receberão prêmios de US$ 500 cada.
As pessoas interessadas em participar do concurso devem enviar uma receita (tradicional, ancestral e/ou significativa) de sua comunidade de procedência, contando a história por trás dela e de que forma essa receita se insere na comunidade de acolhida, no contexto de uma experiência migratória. Pode-se complementar o formulário de inscrição com um vídeo de realização não profissional (com até 5 minutos de duração) que mostre como se elabora a receita, o entorno, etc.
Entre os critérios de seleção estão a representatividade da preparação para a comunidade de origem; o processo de interculturalidade na experiência de inserção na comunidade receptora; a originalidade da história; a origem da receita, os ingredientes e sua história, a presença de significados e valores associados.
(* Texto atualizado em 3 de junho de 2019)
Presentamos "Sabor a Iberoamérica"
¿Y si las recetas contaran historias? Si te gusta la cocina y/o perteneces a una comunidad migrante, presta atención. El concurso #SaborAIberoamérica, que presentamos junto a Ibercultura Viva, Iber-Rutas e Ibercocinas, Tradición e Innovación premiará las mejores historias de recetas tradicionales de comunidades migrantes. Presenta tu receta escrita o en video hasta el 1/JUNIO. ?? +Info>> https://ow.ly/3t6g30ois7uE se as receitas contassem histórias? Se gosta da cozinha e acha que a migração enriquece a nossa região, preste atenção. O concurso #SaborAIberoamérica, que apresentamos junto ao Ibercultura Viva, Iber-Rotas e #Ibercocinas premiará as melhores histórias de receitas tradicionais de comunidades migrantes. Apresente sua receita escrita ou em vídeo até o dia 1º/JUNHO. ?? +Info>> https://ow.ly/v5UZ30oiseK
Publicado por Secretaría General Iberoamericana (SEGIB) em Quarta-feira, 3 de abril de 2019
Confira o regulamento: https://bit.ly/2uD68DZ
Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/76/ (em português)
https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/75/ (en español)
Como registrar-se no Mapa IberCultura Viva: https://iberculturaviva.org/manual/
Consultas: programa@iberculturaviva.org
Leia também:
Como inscrever-se no concurso Sabor à Ibero-América, que premiará receitas de comunidades migrantes
Como inscrever-se no concurso Sabor à Ibero-América, que premiará receitas de comunidades migrantes
Os programas de cooperação IberCultura Viva e IBER-RUTAS e a iniciativa IberCocinas, junto com a Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB), estão lançando o concurso “Sabor à Ibero-América”, que premiará histórias de receitas culinárias tradicionais das comunidades migrantes da região.
O concurso busca fortalecer a visão da Ibero-América como uma região cujo desenvolvimento está intimamente ligado às migrações internacionais. Seu objetivo é dar visibilidade a experiências de interculturalidade que ocorrem por meio da gastronomia tradicional e a inovação criativa como uma expressão de diversidade.
A convocatória estará aberta de 3 de abril a 15 de julho, às 18h (considerando o horário oficial de Buenos Aires, Argentina), na plataforma Mapa IberCultura Viva: https://mapa.iberculturaviva.org/. Serão entregues 10 prêmios de 500 dólares aos ganhadores.
A seguir, apresentamos um guia para ajudá-lo a realizar sua inscrição.
A quem está dirigida a convocatória?
A convocatória está destinada a pessoas maiores de 18 anos de nacionalidade e residência em algum dos 22 países da Ibero-América: Andorra, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai, Venezuela.
Quais os documentos tenho que completar e/ou enviar?
Além de completar o formulário que se encontra para a inscrição no Mapa IberCultura Viva, informando os dados da pessoa candidata, é necessário anexar uma cópia do documento de identidade e/ou certidão de nascimento e um comprovante de residência.
A documentação poderá ser apresentadas nas línguas portuguesa ou espanhola. Ao enviar o formulário de inscrição, a pessoa participante declarará a aceitação dos termos deste regulamento, sua autoria e a cessão dos direitos para divulgação das propostas.
Posso participar do concurso em nome de um coletivo?
A premiação é individual. No caso de trabalhos realizados por coletivos, deverá ser identificada no formulário de inscrição uma pessoa como representante, que será responsável pela apresentação e receberá o prêmio em nome do coletivo. Os nomes dos outros integrantes deverão estar citados no campo específico do formulário de inscrição.
Que tipo de proposta pode ser apresentada?
Deve-se enviar uma proposta que conte uma receita (tradicional, ancestral e/ou significativa) da comunidade de procedência da pessoa postulante, a história que está por trás dela, e a forma em que essa receita se insere na comunidade de acolhida, no contexto de uma experiência migratória. No formulário existem campos para descrever a receita (ingredientes, quantidades e modo de preparação) e sua história (tanto a origem da receita como o sentido da receita no país de origem).
Pode-se complementar o formulário de inscrição com um vídeo de realização não profissional (com até 5 minutos de duração) que mostre como se elabora a receita, o entorno, etc. O vídeo é opcional e não implicará maior pontuação na avaliação da proposta.
Além de completar o formulário, tenho interesse em apresentar a receita em um vídeo. Devo postá-lo diretamente na plataforma?
Caso apresente vídeos, estes não poderão exceder os 5 minutos e deverão ser publicados em uma plataforma de divulgação gratuita, como Vimeo ou YouTube, com resolução mínima de 720 x 480 pixels.
O formulário de inscrição não permite que se publique um vídeo diretamente. É preciso publicá-lo primeiro no YouTube ou no Vimeo e depois incluir o link deste vídeo no formulário de inscrição do concurso.
Onde e como me inscrevo para participar do concurso?
Para inscrever-se no concurso, é necessário registrar-se antes como agente cultural no Mapa IberCultura Viva: https://mapa.iberculturaviva.org/
Esta plataforma permite o registro de dois tipos de agentes: individual e coletivo. Por agentes individuais entendemos as pessoas físicas, e por agentes coletivos, as organizações culturais comunitárias, povos indígenas, agrupações e instituições.
No caso do Concurso “Sabor a Iberoamérica”, é obrigatório registrar o perfil de agente individual (a pessoa física que será responsável pela inscrição).
Para isso, na página inicial da plataforma, clique em “Entrar”. Vá a “Registrar-se” e complete seu registro de usuário, preenchendo os dados necessários (nome, e-mail e senha). Com o login registrado, pode-se criar um perfil de agente. Aquí está um guia de como registrar-se na plataforma: https://iberculturaviva.org/manual/
Já participei de outro edital IberCultura Viva por meio desta plataforma. Devo registrar-me outra vez como agente?
Não é necessário. O campo “Registrar-se” na página inicial é usado apenas na primeira vez. Nas próximas vezes, você deve clicar “Ingressar” para ter acesso ao seu perfil. (Caso tenha esquecido a senha cadastrada, clique em “Olvidé mi contraseña”). Obs: Na primeira vez, ao fazer o registro, o agente é direcionado automaticamente para o perfil. Depois, será necessário clicar em “Editar” para poder acessar/modificar os dados do cadastro.
Uma vez concluído o registro como agente na plataforma, onde encontro o formulário de inscrição do concurso?
Quando tiver o perfil de agente registrado, clique em “Editais” (na parte superior da tela do Mapa IBCV) e vá até o arquivo que aparece com o título em português: “Concurso Sabor à Ibero-América”. (Brasileiros devem inscrever-se neste edital que está em português; o documento em espanhol é para os postulantes dos demais países membros do programa).
Clique no título do edital. Na página seguinte você poderá baixar o regulamento. O formulário aparecerá depois de clicar no título do edital e iniciar a inscrição.
Como iniciar a inscrição?
Para iniciar sua inscrição, clique no campo de busca, localize o nome da pessoa física titular do registro (deve ser um agente pessoa física previamente cadastrado) e selecione a opção “Realizar inscrição”.
Complete as informações requeridas no formulário de inscrição. A qualquer momento é possível salvar os dados de sua inscrição utilizando o botão “Salvar” no canto superior direito. Feito isso, é possível sair da plataforma e continuar o preenchimento em outro momento (antes do término do período de inscrições).
Como saber se a proposta foi enviada?
A proposta será enviada para a participação no edital somente após o preenchimento de todos os campos do formulário e a inclusão de todos os anexos obrigatórios. Revise as informações antes de clicar em “Enviar inscrição”. Após o envio, não será possível editá-la. a plataforma exibirá a tela de confirmação do envio.
Como será o processo de seleção?
O processo de seleção compreenderá duas etapas: habilitação e avaliação. As pessoas com candidaturas habilitadas na primeira fase são aquelas que enviaram corretamente a documentação e o material, por meio da plataforma Mapa IberCultura Viva. (Ser selecionado na primeira etapa não implica ser ganhador. A palavra “selecionada” que aparece na plataforma significa que a pessoa postulante entregou a documentação requerida e seguirá no processo de avaliação.)
Na segunda etapa, a lista de candidaturas habilitadas será enviada à Comissão Avaliadora, encarregada de realizar a seleção das receitas ganhadoras. Esta comissão será composta por cinco pessoas representantes dos programas Iber-Rutas, Ibercocinas e IberCultura Viva.
As fichas de avaliação com os critérios e suas respectivas pontuações constam nas bases do edital. As propostas realizadas por mulheres, jovens e/ou representantes de povos indígenas serão considerados com maior pontuação.
Entre os critérios de avaliação estão a representatividade da preparação para a comunidade de origem; o processo de interculturalidade na experiência de inserção na comunidade; a originalidade da história; a origem da receita, ingredientes e sua história, e a presença de significados e valores associados.
(*Texto atualizado em 3 de junho de 2019)
Confira o regulamento: https://bit.ly/2uD68DZ
Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/76/ (em português)
https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/75/ (en español)
Como registrar-se no Mapa IberCultura Viva: https://iberculturaviva.org/manual/
Consultas: programa@iberculturaviva.org
77 videos foram habilitados no Concurso de curtas “Comunidades Linguísticas: identidade e salvaguarda”
(Foto: Oliver Kornblihtt)
O concurso de curtas-metragens “Comunidades Linguísticas: identidade e salvaguarda”, lançado pelo programa IberCultura Viva e o Escritório de Representação na Guatemala da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), teve 77 vídeos habilitados, de um total de 84 inscritos. Os países com maior número de postulações foram Argentina (32), Peru (12) e Brasil (11), seguidos de Guatemala (7), Chile (4), Equador (4), México (2), Espanha (2), El Salvador (1), Costa Rica (1) e Uruguai (1). O prazo de recursos para completar a documentação terminou na segunda-feira, 18 de março.
O concurso
O concurso de curtas-metragens teve inscrições abertas de 12 de outubro de 2018 a 8 de março de 2019 e estava dirigido a pessoas maiores de 18 anos dos países membros do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, Guatemala, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai.
A iniciativa, que premiará 10 vídeos com 500 dólares, foi inspirada pela resolução da Assembleia Geral da ONU que declarou 2019 como o Ano Internacional das Línguas Indígenas, para advertir sobre a perda destes idiomas e a necessidade de conservá-los e revitalizá-los.
O objetivo é selecionar vídeos que reflexionem sobre a situação e as problemáticas das comunidades linguísticas, para sua construção de identidade e salvaguarda como direitos culturais, e/ou valorizem seus aportes para a constituição, a promoção e o desenvolvimento da cultura ibero-americana.
Segunda etapa
A etapa de habilitação se refere ao cumprimento da documentação exigida no regulamento do concurso. Os vídeos habilitados passarão para a segunda etapa do edital e serão avaliados por uma comissão composta por uma pessoa representante do Escritório da UNESCO na Guatemala e pessoas representantes de três países membros do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva.
A comissão avaliadora se reservará o direito de desqualificar os vídeos que considerar que não correspondem ao tema da convocatória. Os critérios estabelecidos no regulamento incluem a realização técnica, a originalidade temática e a criatividade, e especialmente a adequação aos objetivos do concurso.
Ganharão pontos aqueles que trazem reflexões sobre práticas de identidade das comunidades linguísticas; enfatizam boas práticas para a salvaguarda das comunidades linguísticas; promovem uma mensagem de respeito à diversidade e ao desenvolvimento intercultural; propiciam a ruptura de estereótipos discriminatórios mediante imagens transformadoras, e/ou apresentam grupos prioritários (mulheres, jovens, crianças, migrantes).
Em caso de empate, se concederá maior pontuação aos vídeos apresentados por pessoas pertencentes a povos originários/indígenas e/ou mulheres. A comissão avaliadora também utilizará como critério que haja distribuição geográfica das propostas selecionadas, de modo que se possa conhecer diversas iniciativas culturais existentes nos países da região ibero-americana.
Edições anteriores
Este é o terceiro concurso de audiovisuais promovido por IberCultura Viva. Em 2016, o programa lançou o Concurso de Videominuto “Mulheres: culturas e comunidades”, buscando dar visibilidade ao aporte fundamental das mulheres para a cultura e organização comunitária, enfrentando atitudes e estereótipos discriminatórios que contribuem para a desigualdade de gênero e a violência.
Em novembro de 2017, foi a vez do Concurso de curtas-metragens “Comunidades Afrodescendentes: Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento”, lançado em parceria com o Escritório de Representação no Brasil da UNESCO, como uma das atividades da Década Internacional dos Afrodescendentes (2015-2024), declarada pelas Nações Unidas em 2015.
(*Texto atualizado em 20 de março de 2019)
Confira a lista de habilitados e não habilitados do concurso:
Concurso de curtas “Comunidades Linguísticas: identidade e salvaguarda” tem prazo de inscrições ampliado
(Foto: Oliver Kornblihtt)
Atendendo a pedidos e aproveitando as comemorações do Dia Internacional da Língua Materna, o Conselho Intergovernamental do Programa IberCultura Viva decidiu ampliar até 8 de março, às 18:00 (horário de Buenos Aires, Argentina), o prazo de inscrições do Concurso de curtas-metragens “Comunidades Linguísticas: identidade e salvaguarda”.
A iniciativa, lançada em outubro pelo programa IberCultura Viva e o Escritório de Representação da UNESCO na Guatemala, premiará 10 vídeos com 500 dólares. O objetivo é selecionar vídeos que reflexionem sobre a situação e as problemáticas das comunidades linguísticas, para sua construção de identidade e salvaguarda como direitos culturais, e/ou valorizem seus aportes para a constituição, a promoção e o desenvolvimento da cultura ibero-americana.
Os vídeos devem ter duração mínima de 1 minuto e máxima de 3 minutos, incluindo os créditos iniciais e finais. Devem ser dirigidos ao público em geral, com classificação indicativa livre, e podem pertencer a qualquer gênero audiovisual (documentário, ficção, animação, jornalístico, etc). As inscrições são feitas por meio da plataforma Mapa IberCultura Viva.
O concurso é destinado a pessoas maiores de 18 anos dos países membros do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, Guatemala, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai.
Saiba mais➡️https://bit.ly/2OWoXOu
Inscrições➡️https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/40/ (em português)
➡️https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/39/ (em espanhol)
Confira o regulamento do concurso: https://bit.ly/2IS5c5g
Consultas: programa@iberculturaviva.org
Concurso de vídeos busca reflexões sobre comunidades linguísticas, identidade e salvaguarda
É por meio da língua que definimos nossa identidade, expressamos nossa história e cultura, preservamos os costumes, as tradições, a memória de nossas comunidades. Como é também por meio da língua que construímos o futuro – e muitas das línguas indígenas seguem desaparecendo apesar de seu imenso valor –, o programa IberCultura Viva e o Escritório de Representação na Guatemala da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) lançam o concurso de curtas-metragens “Comunidades Linguísticas: identidade e salvaguarda”.
A iniciativa, que premiará 10 vídeos com 500 dólares, se inspira na resolução da Assembleia Geral da ONU que declarou 2019 como o Ano Internacional das Línguas Indígenas, para advertir sobre a perda destes idiomas e a necessidade de conservá-los e revitalizá-los. Das 7 mil línguas faladas ao redor do mundo, estima-se que 2.680 correm o risco de desaparecer. Os povos indígenas, criadores da grande maioria destas línguas, compõem um grupo de aproximadamente 370 milhões de pessoas, representando 5 mil culturas diferentes em 90 países.
O objetivo do concurso de curtas-metragens é selecionar vídeos que reflexionem sobre a situação e as problemáticas das comunidades linguísticas, para sua construção de identidade e salvaguarda como direitos culturais, e/ou valorizem seus aportes para a constituição, a promoção e o desenvolvimento da cultura ibero-americana. As comunidades linguísticas devem ser entendidas como o conjunto de pessoas que possuem, reconhecem e utilizam um idioma comum, seja num espaço territorial, social ou cultural específico.
Os vídeos devem ter duração mínima de 1 minuto e máxima de 3 minutos, incluindo os créditos iniciais e finais. Devem ser dirigidos ao público em geral, com classificação indicativa livre, e podem pertencer a qualquer gênero audiovisual (documentário, ficção, animação, jornalístico, etc). Caso não utilize as línguas espanhola e/ou portuguesa, devem vir acompanhados da tradução, anexada ao formulário de inscrição.
Inscrições
O prazo de inscrições estará aberto até 8 de março de 2019, às 18h (horário oficial de Buenos Aires, Argentina). As postulações serão realizadas pela plataforma Mapa IberCultura Viva, onde estarão disponíveis o formulário de inscrição e um campo para incluir o link do vídeo. (A pessoa postulante deverá publicar seu vídeo online em alguma plataforma de divulgação gratuita, como Vimeo ou YouTube, e depois incluir este link no Mapa IberCultura Viva.)
As pessoas que quiserem participar do concurso devem se registrar na plataforma como agentes individuais e depois fazer a inscrição. Brasileiros devem buscar em “Editais” (na parte superior da tela) o arquivo que aparece com o título em português; as pessoas dos outros países membros do programa devem inscrever-se naquele que tem o título do concurso em espanhol.
O concurso é destinado a pessoas maiores de 18 anos dos países membros do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, Guatemala, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai.
Seleção
A seleção das obras audiovisuais levará em conta critérios como originalidade temática e criatividade, assim como sua adequação ao tema. Contarão pontos os trabalhos que reflexionem sobre práticas de identidade das comunidades linguísticas, enfatizem boas práticas para a salvaguarda, fomentem mensagens de respeito pela diversidade e o desenvolvimento intercultural, propiciem a ruptura de estereótipos discriminatórios e apresentem grupos prioritários (mulheres, jovens, crianças, migrantes). Os vídeos realizados por membros de povos indígenas ou por mulheres serão considerados com maior pontuação.
A Comissão de Avaliação será composta por uma pessoa do Escritório de Representação na Guatemala da UNESCO e representantes de comunidades linguísticas de três países membros do Conselho Intergovernamental, indicados pelos Representantes nos Países dos Programas e Iniciativas (REPPI) que participam do IberCultura Viva. Esta comissão estará encarregada de realizar a seleção dos vídeos ganhadores.
Edições anteriores
Este é o terceiro concurso de audiovisuais promovido por IberCultura Viva. Em 2016, o programa lançou o Concurso de Videominuto “Mulheres: culturas e comunidades”, buscando dar visibilidade ao aporte fundamental das mulheres para a cultura e organização comunitária, enfrentando atitudes e estereótipos discriminatórios que contribuem para a desigualdade de gênero e a violência.
Em novembro de 2017, foi a vez do Concurso de curtas-metragens “Comunidades Afrodescendentes: Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento”, lançado em parceria com o Escritório de Representação no Brasil da UNESCO, como uma das atividades da Década Internacional dos Afrodescendentes (2015-2024), declarada pelas Nações Unidas em 2015.
Confira o regulamento do concurso: https://bit.ly/2IS5c5g
Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/40/
Consultas: programa@iberculturaviva.org
Como se registrar no Mapa IberCultura Viva: https://iberculturaviva.org/manual/
(*Texto atualizado em 21 de fevereiro de 2019)
Leia também:
Plano de ação para organizar o Ano Internacional das Línguas Indígenas (2019)
(Foto: Oliver Kornblihtt)
Resistência, identidade e ancestralidade: os premiados no Concurso “Comunidades Afrodescendentes”
“Resistência” talvez seja a palavra que mais venha à mente depois de assistir aos 10 vídeos ganhadores do Concurso de Curtas-metragens “Comunidades Afrodescendentes: Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento”. Resistência em vários sentidos, inclusive o da recusa de submissão à vontade de outrem. Da luta que se mantém como ação de defender-se. Da reação a uma força opressora. Da qualidade de quem demonstra firmeza, persistência. Da força que anula os efeitos de uma ação destruidora. Ou como diz a narradora de um dos vídeos premiados: “Resistir é trabalhar dia a dia na conformação de nossa identidade”.
O concurso foi lançado em novembro de 2017 pelo programa IberCultura Viva em colaboração com o Escritório de Representação da UNESCO no Brasil, como uma das ações promovidas pela Década Internacional para os Afrodescendentes (2015-2024), declarada pelas Nações Unidas em 2015, com o tema “Povos afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento”.
Entre 20/11/2017 e 15/02/2018, o programa IberCultura Viva recebeu 132 inscrições para o concurso. Desse total, foram habilitados 90 trabalhos. Os 10 vídeos que tiveram as maiores pontuações da Comissão de Avaliação foram divulgados na última terça-feira (08/05), e receberão prêmios de 500 dólares. O prazo de recursos terminou nesta quinta-feira (10/05).
Foram levados em conta na seleção critérios como a criatividade e a originalidade temática, assim como a consideração da organização comunitária dos coletivos afrodescendentes, a reflexão sobre práticas culturais racistas e a ênfase na centralidade da cultura afrodescendente no desenvolvimento cultural comunitário, nacional e/ou regional.
Diante da grande quantidade, qualidade e diversidade dos vídeos recebidos, a Comissão de Avaliação decidiu incorporar 10 menções honrosas (sem prêmios em dinheiro). Os vídeos selecionados expressam uma grande diversidade de comunidades e práticas culturais da região ibero-americana e serão divulgados junto con os vídeos ganhadores pelos canais de comunicação da cooperação ibero-americana.
Confira a lista com o resultado definitivo dos selecionados e conheça os 10 vídeos premiados, que apresentamos a seguir. São histórias de luta, força, fé e resistência, com duração máxima de 3 minutos, gravadas no Brasil, na Argentina e no Chile.
OS PREMIADOS
1. ABAYA | resistência e ancestralidade (Brasil) – Frederico Moreira
Curta-metragem de autoria de Grazie Pacheco, Frederico Moreira e Renan Vasconcelos, ABAYA apresenta o encontro de integrantes da associação Ilú Obá de Min com mulheres do movimento Mães de Maio e do grupo de cultura afro-brasileira UMOJA – a união, a luta, os ideais e as resistências em uma noite onde a Rainha Mãe toma forma para denunciar a falsa abolição da escravatura.
“A abolição da nossa escravatura foi assinada a lápis, uma lei que qualquer um apaga (…) neste país racista, que mata pobres e persegue negros”, afirma Débora Silva, uma das Mães de Maio. “Pela nossa negritude, a gente luta sempre. Amo a minha cor, mas só quem é da cor sabe o que é ser negro”, diz Rose Eloy, integrante do UMOJA.
ABAYA é uma produção do DocVozes, coletivo de documentaristas formado em São Paulo, em 2013, e que se propõe a reverberar narrativas de impacto social. O primeiro filme do grupo foi lançado no YouTube em 2014: Uma tarde no shopping, um retrato da resistência da juventude periférica em São Paulo. Também são deles os documentários AI-5 da democracia, Procura-se: a negra do cartaz e PsicoApatia, entre outros. A primeira obra de ficção do coletivo, Mortalha, será lançada em 2018.
2. 111 tiros na alma negra (Brasil) – Pedro Henrique Lima de Oliveira
Em 28 de novembro de 2015, 111 tiros foram disparados por policiais contra cinco jovens negros em Costa Barros, na zona norte do Rio de Janeiro. Carlos, Cleiton, Roberto, Wesley e Wilton voltavam de uma lanchonete no Parque Madureira, onde foram comemorar o primeiro salário de Betinho, quando o carro em que estavam foi parado por policiais. Segundo a Polícia Militar, foram disparados 81 tiros de fuzil e 30 de pistola.
O curta 111 tiros na alma negra, dirigido por Pedro Oliveira e Filó Oliveira, mostra a mobilização da juventude negra após a chacina em Madureira. Vestidas de preto, centenas de pessoas andaram pelas ruas com cartazes (“Racismo, não!”) e palavras de ordem contra o genocídio da população negra no Brasil. De acordo com o Atlas da Violência 2017 (Ipea/FBSP), a cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negros.
A produção faz parte do Acervo Cultne, lançado em 2009. Esse acervo digital reúne 3 mil horas de material sobre cultura negra registrado nos últimos 38 anos.
3. Alma crespa (Brasil) – Rebecca Joviano
O filme de Paulo China e Rebecca Joviano gira em torno de Iza (Raphaela Joviano), uma jovem carioca que sonha ser reconhecida por sua alma, e não por sua cor. Em um passeio pelo Rio de Janeiro, cidade com fama de ter pessoas livres e tolerantes (será mesmo?), a jovem se pergunta por que sempre olham para ela de forma estranha (“vai alisar esse cabelo, garota!”).
Caminhando em frente aos antigos sobrados, Iza lembra que ali, em outros tempos, eram os escravos e escravas que faziam tudo: cozinhavam, costuravam, varriam o assoalho, limpavam a prataria, serviam de brinquedo. “Não tinha justificativa: uma pessoa, só por causa de sua cor, servir a um senhor branco e trabalhar até suas últimas forças… Séculos se passaram e ainda temos muito o que conquistar. Mas, apesar dos pesares, agradeço a todos os que lutaram e lutam pela nossa liberdade de expressão. A minha, luto diariamente para conquistar.”
Alma crespa é um curta-metragem da produtora Memory Audiovisual, com sede no Rio de Janeiro.
4. Afrografías (Argentina/Brasil) – Denise Braz
O que é resistir? “É construir em nossos entornos cotidianos”. “É nos nutrirmos de nossa história e nos apropriarmos de nossos saberes ancestrais”. “É legitimar nossa presença em espaços institucionais e políticos”. “É reconstruir estereótipos acerca de nossos corpos”. “É trabalhar dia a dia na conformação de nossa identidade como mulheres afro”. “É a sua história.”
É assim, com muitas respostas para uma pergunta, que a Colectiva Afrovisual Luz Negra (Lia Castillo Espinosa, Sandra Milena Forero Rojas, Maryury Díaz, Lisset González Batista, Leticia Sánchez Garris, Denise Luciana de Fátima Braz, Bruna Stamato dos Santos, Natalia Pinilla Rodríguez) aparece pelas ruas de Buenos Aires, buscando legitimar e dar visibilidade à presença das mulheres negras em espaços comuns e cotidianos na Argentina. Com o curta Afrografías, elas pretendem reconhecer a identidade afro como construção política, algo que se constrói e reinventa dia a dia.
5. Bate Folha: identidade ancestral (Brasil) – Carla Maria Ferreira Nogueira
Realizado com o apoio da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o vídeo apresenta o Terreiro Bate Folha, uma casa de culto de religião de matriz africana (de origem Congo-Angola) localizada no bairro da Mata Escura, em Salvador. Fundado há 102 anos por Manoel Bernardino da Paixão, o terreiro situa-se numa zona urbana com 15 hectares de Mata Atlântica e foi tombado em 2003 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
“Entendemos que nosso desenvolvimento depende do desenvolvimento do bairro, da nossa comunidade, e de todo o povo negro”, afirma Carla Nogueira, uma das “filhas” do Bate Folha. “Por isso, com compromisso cidadão, desenvolvemos atividades para a juventude negra, procurando relacionar noções de empreendedorismo e iniciativas pessoais à luta contra o racismo e a intolerância religiosa, como forma de preparar os jovens para os novos tempos, sem a perda dos referenciais identitários e de pertencimento.”
6. Nyotas (Brasil/Chile) – Paulina Victoria Fernandez Quintana (Pola Fernandez)
Pola Fernandez é uma artista visual chilena que vive no Brasil. Pedagoga e fotógrafa, é especialista em artes visuais, intermeios e educação, com especial interesse pelo tema da cultura africana e pela memória da mulher negra brasileira. Em sua experimentação visual, ela produz fotografias híbridas, impressas em diversos suportes, que ganham contornos e relevos em intervenções da técnica do bordado.
O projeto “Navio Atavos”, proposto por ela, reuniu um grupo de mulheres negras da cidade de Salto, no interior de São Paulo, na montagem de um grande painel com aplicação de bordados com trechos do poema “Navio Negreiro”, de Castro Alves. São os depoimentos dessas mulheres, todas com mais de 50 anos, que compõem o curta-metragem Nyotas. “É um nome de origem africana. Nyota significa guerreira, que é o que nós somos”, diz uma das entrevistadas. “Descobrimos isso juntas: que nós podemos.”
7. Tu cultura te pertenece, estés donde estés… (Chile/Colômbia) – Sor Angela Popo Mejia
Sor Angela Popo Mejía é uma colombiana que vive na cidade de Iquique, no Chile. O preconceito a acompanha desde o primeiro momento fora de seu país. “O senhor do ônibus que me trouxe disse que por ser negra e colombiana não me deixariam passar na fronteira”, conta. Passou, mas esta primeira impressão segue até os dias de hoje. “Desde que cheguei ao país, o que senti foi isso”.
Com roteiro de Mariela Muñoz Pérez, Tu cultura te pertenece, estés donde estés… mostra um dia na vida da migrante em Iquique, e seu relato sobre discriminação e salvaguarda de sua identidade. Sor Angela ingressou na universidade em março de 2017, mas diz que as pessoas são muito fechadas e que se sente discriminada em sala de aula. “É muito duro”, afirma a colombiana, que trabalha orientando outros migrantes na organização dos documentos, no conhecimento dos direitos trabalhistas, etc. “Esteja onde estiver, tenha presentes seus valores culturais, sua gastronomia, e reúna-se com seus companheiros para recordar”, ensina.
8. Argentina negra (Argentina) – Federico Fernando Pita
Em Argentina negra, nove entrevistados, mulheres e homens afrodescendentes, refletem sobre o racismo em seu país e o orgulho de ser negro. Dois dos depoimentos são de Dora Cuello e Elsa Cuello, gêmeas nascidas na Argentina, netas e bisnetas de argentinos, ainda que muitos não queiram acreditar.
“As pessoas sempre perguntam: de onde vocês são? Dizem que tenho sotaque estrangeiro. Mas se nasci aqui, que acento posso ter? Argentino!”, reclama uma delas. A irmã também não se conforma: “Vejo essa gente como ignorante. Porque sou negra tenho que vir de outro lado, não posso ser da Argentina? Sou igual aos demais. Ser negra, para mim, é um orgulho”.
O vídeo é uma produção da organização Diáspora Africana de la Argentina. A autoria é de Federico Fernando Pita, e a direção de Franco De Nunzio.
9.Sem folhas não tem orixás (Argentina/Brasil) – María Fernanda Sáenz
Gravado em Salvador (Bahia), o vídeo realizado por Natalia Favre e María Fernanda Sáenz trata do candomblé, o culto aos orixás, uma das religiões de matriz africana mais importantes do Brasil. Uma entrevista com Sandra Bispo, da Casa de Oxumaré, entremeada por imagens de cerimônias, aborda temas como ancestralidade, o processo de ser e existir (“Você não é, você está sendo. Você é resultado de todo um processo histórico, vivencial, de sua família, de seu povo”), os princípios e valores dessa caminhada.
Com um discurso de paz, amor, acolhimento e irmandade, Sem folhas não tem orixás passeia pelos fundamentos do candomblé e sua importância na construção da identidade brasileira e na desconstrução de preconceitos instaurados.
10. Na ponta dos pés (Argentina/Brasil) – Sebastián Gil Miranda
Tuany Nascimento é professora de balé no Morro do Adeus, Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Moradora do bairro, dá aulas para meninas de 4 a 18 anos num projeto social que ela mesma criou, chamado Na Ponta dos Pés. A iniciativa nasceu em 2012 e, de lá para cá, mudou a vida de mais de uma centena de meninas, a maioria afrodescendentes, ajudando a desenvolver habilidades, aptidões, oportunidades e reforço positivo em relação à sua origem e identidade.
“O balé é uma das artes mais belas e transformadoras, capazes de moldar alguém”, afirma a professora no vídeo dirigido por Sebastián Gil Miranda. “Fazer balé, para elas, é uma experiência de vida: elas sabem que vão encontrar desafios, que podem não conseguir algo hoje, mas se persistirem conseguem. O balé transforma a vida delas e faz com que sejam mais capazes de enfrentar os desafios que tenham pela frente.”
AS MENÇÕES HONROSAS
1.Tambores afro uruguaios (Brasil) – Rafael Ferreira
Os tambores trazidos pelos africanos escravizados durante a colonização espanhola sobreviveram e ganharam novas forças no Uruguai. O candombe, símbolo de um povo reprimido pelos colonizadores, se tornou uma necessidade de expressão e liberdade dos africanos e hoje tem presença especial no carnaval uruguaio, como mostra o vídeo de Naouel Laamiri e Rafael Ferreira, readaptação de uma produção da TV Caiçara e do Canal Futura.
“No início, candombe era música religiosa, ritmo, canto e dança para oferendar aos orixás ou aos ancestrais, ou a entidade que fosse. Depois, a história se encarregou de tapar com alegria toda aquela grande força religiosa que tinham nossos antepassados e convertê-la somente em um ritmo recreativo”, conta Chabela Ramírez, educadora, cantora e diretora do coro Afrogama. “Para nós, o candombe serviu para fortalecer e também para dizer nossas coisas.”
2. Cuerpos sin frontera. Migrantes afro en Santiago de Chile (Chile) – Isabel Araya Morales
Com roteiro e pesquisa de Isabel Araya, Pablo Mardones e Lissien Salazar, o curta narra a vida de um grupo de migrantes africanos e afrodescendentes estabelecidos em Santiago, no Chile. Todos ele são cultores e professores de dança e música de seus países de origem: Cuba, República da Guiné, Haiti, Peru e Venezuela. Radicados no Chile, país conhecido por não dar visibilidade às raízes afro, eles buscam fazer do corpo e de sua expressão canais para desconstruir estereótipos.
Em seus relatos, Brian Montalvo, Diarra Conde, Evens Clercema, Rosa Vargas e Yoxelin Rivas falam de como sentem o racismo e a xenofobia no Chile, e do que significa representar a arte e o patrimônio cultural afro no país em que hoje vivem. Cuerpos sin frontera é uma produção do Centro de Pesquisa Africarte, em parceria com Alpaca Producciones.
3. Antares de mujeres. Encuentro de danza afrocandombe (Uruguai) – Tania Ramírez
A segunda edição de Antares de Mujeres – Encuentro de Danza Afrocandombe foi realizada em 28 e 29 de outubro de 2017, na Escola de Candombe de Melo (Cerro Largo) e no Espaço Cultural Nación Zumbalele de Salinas (Canelones), no Uruguai. Participaram dos encontros mulheres que são referência no que diz respeito à cultura afro-uruguaia, e que aproveitaram este espaço de diálogo e intercâmbio para reforçar o reconhecimento da dança afro do candombe como patrimônio imaterial.
O vídeo realizado por Tania Ramírez, Juan Platero e Florencia Cesilia é um registro desses dois encontros de dança que giraram em torno da identidade de mulheres afrodescendentes e do candombe. O curta é uma realização do Mizangas Mujeres Afrodescendientes, coletivo de feministas que lutam contra o racismo, o machismo e a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero.
4. Margarita (Argentina) – Gaby Messina
Bem-me-quer ou mal-me-quer? Brincando com uma margarida, tirando pétala por pétala, a artista visual e realizadora audiovisual Gaby Messina segue neste curta com seu projeto de pesquisa estética sobre visibilidade afro na Argentina.
“Margarita é uma proposta discursiva para pensar a contemporaneidade argentina”, escreve Boubacar Traoré, professor e pesquisador, especialista em história da arte africana e afro-americana.
“Cada vez mais um setor da sociedade argentina está convencida de que os afro-argentinos que descendem diretamente de escravos africanos representam também o presente, ainda que para muitos foram desaparecendo gradualmente. (…) Se muitos acreditam que a presença de negros está vinculada a estrangeiros de origem africana que se radicaram na Argentina nos últimos tempos, Gaby Messina propõe um olhar para desconstruir e despotencializar o discurso sobre a desaparição deste coletivo.”
Para assistir: MARGARITA – Visibilidad Afro en Argentina from Gaby Messina on Vimeo.
5. Ser livre (Brasil) – Alessandra Martins Souza
Em 2017, foram lançadas no Rio de Janeiro duas antologias poéticas com diversas expressões femininas de 40 poetisas. As duas publicações (da editora Quártica Premium) estão vinculadas ao Movimento Mulheres Reais (MMR), um coletivo de mulheres que escrevem formado em 2016.
Alessandra Martins, que assina a direção e o roteiro de Ser livre, participa de uma dessas antologias, Mulheres Reais: Linguagens Plurais. “Mostro em meus versos a vulnerabilidade que se encontra a luta e resistência do corpo negro. Ser mulher negra viva em uma sociedade tão racista e machista é um ato revolucionário”, afirma.
Ser livre, o curta, é poesia declamada por vozes negras. “Sou preta”, gritam as mulheres ouvidas por Alessandra no vídeo. Segundo ela, trata-se de um grito de liberdade. “É o grito do corpo negro que vem há anos sendo morto e estigmatizado por um sistema racista, machista, opressor.”
6.Mestres Jongueiros (Brasil) – Luciano Santos Dayrell
Editado por Luciano Dayrell, o vídeo é uma realização da Rede de Jovens Lideranças Jongueiras do Sudeste, com o apoio do Pontão de Cultura do Jongo/Caxambu. Trata-se de uma homenagem aos mestres jongueiros, em especial aos que faleceram nos últimos tempos. O curta mostra que é preciso cuidar dessa memória, lembrar, reviver, e transformar a dor em força e alegria.
O Pontão de Cultura do Jongo é um programa desenvolvido pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em parceria com 15 comunidades jongueiras do Sudeste e a Rede de Jovens Lideranças Jongueiras. Esta, por sua vez, surge da necessidade do envolvimento intergeracional entre mestres, lideranças e jovens jongueiros, para que a tradição continue viva. Em 2005, o jongo do Sudeste foi reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio cultural brasileiro.
7. Ni sí, ni no, ni blanco, ni (Argentina) – Mónica Graciela Champredonde
O curta se propõe a dar visibilidade ao conteúdo afro na configuração da identidade e da cultura nacional dos argentinos, assim como de promover uma reflexão acerca da matriz racista que modela o pensamento do cidadão comum. O recurso é o de explicitar as evidências que, por uso ou omissão, se manifestam na linguagem cotidiana.
Por que se diz humor negro? Negro de alma, mercado negro, dia negro, ovelha negra, magia negra? Por outro lado, por que bandeira branca? Mentira branca, magia branca, pomba branca? Por que negro e não branco? Por que branco e não negro?
A realizadora Mónica Champredonde criou e organizou em 2010 o Festival Nacional de Cultura Afro-argentina na cidade de La Plata, província de Buenos Aires. A segunda edição foi realizada em 2017.
8. Alabados y Arrullos en la Pablo Neruda (Equador) – Rocío Rodríguez
Dona Insita Quintero desempenha um papel importante.em sua comunidade, em um bairro ao sul da cidade de Guayaquil (Equador). Durante 12 anos, foi coordenadora de plano internacional e atendeu 33 partos na comunidade como comadrona. Os cantos tradicionais da cultura afro, no entanto, aprendeu dos vizinhos e não em sua província natal, Esmeraldas.
Faz 29 anos que vive na cooperativa Pablo Neruda de Guasmo Sur, e “os Alabados y Arrullos” ali ouvidos têm mais de uma década em seus lábios, para consolo e orgulho de suas amigas/os e vizinhos/as. “Eu me sinto bem orgulhosa de viver aqui, e ainda compartilho isso com os jovens, que estão sempre ao meu lado”, afirma.
Como reforça Rocío Rodríguez, que assina a direção, o roteiro, a produção, a edição e a fotografia do curta, “as culturas não morrem enquanto todas as gerações as valorizem e se deem o trabalho de praticá-las e difundi-las dia a dia”.
9. Herederos del calypso (Costa Rica) – José Pablo Román Barzuna
No povoado limonense de Cahuita, em Costa Rica, existe um coletivo de calypsonians que se esforçam para criar o Instituto Nacional do Calipso, com o objetivo de manter vivo o canto de seus antepassados. A intenção é criar uma escola de calipso para meninos e meninas, um museu da história do calipso, um estudo de gravação e uma plataforma para a organização de concertos.
“O calipso é um ritmo que nasce justamente no mar do Caribe, no contexto da diáspora africana na América, partindo de algum porto de Trinidad e Tobago em companhia do mento jamaicano para encalhar, entre outros rincões da região, na província de Limón em Costa Rica”, explica o realizador do vídeo Herederos el calypso, José Pablo Román Barzuna.
“A música, como ato de expressão coletiva, encarna o núcleo essencial da cultura dos povos caribenhos. Para quem tem enfrentado as mais ásperas condições de vida, a arte se volta assim uma reivindicação da identidade, seja individual ou coletiva.”
10. Siembra de tambores (Argentina) – Mariela Elisa Carrera
A agrupação Fuerza Mayor, um coletivo de música integrado por 70 adultos da terceira idade, mantém viva a chama dos afrodescendentes em Córdoba (Argentina) por meio da fabricação de tambores que oferecem como presentes a escolas de baixos recursos com o objetivo de semear a música neles.
“Venho de afrodescendentes, levo eles no sangue. Por isso, cada vez que estou em um tambor, é um sentimento muito profundo. (…) O tambor é a projeção de nosso corpo, e o tambor é o corpo em si de alguém”, comenta uma das integrantes da agrupação. “Levar tambores a crianças, como agora, é fazer que acenda essa chama neles também, para que surjam novas sementes.”
O curta Siembra de tambores, realizado por Mariela Elisa Carrera, Mariano Salinas, Franco Colamarino e Iván Guerrero, é uma produção de “Artistas que cambian el mundo”, produtora audiovisual que visibiliza personagens, organizações e ações sociais.
Veja a lista dos selecionados:
Informação aos Interessados IV: Etapa de Seleção – Seleção Definitiva – Concurso de curtas audiovisuais “Comunidades Afrodescendentes: Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento”
Confira os 10 selecionados do Concurso de vídeos sobre comunidades afrodescendentes
O programa IberCultura Viva informa os 10 vídeos selecionados no Concurso de curtas-metragens “Comunidades Afrodescendentes: Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento”. Os que tiveram maior pontuação são de realizadores do Brasil (5), da Argentina (3) e do Chile (2). As pessoas ganhadoras receberão prêmios de US$ 500.
O prazo de apresentação de recursos terminará na próxima quinta-feira, 10 de maio, às 23h59 (horário de Brasília). Candidatos interessados em interpor recursos deverão enviar um texto com os motivos para a reconsideração da avaliação para o e-mail programa@iberculturaviva.org, indicando no assunto “Recurso” e a identificação da pessoa responsável. A relação definitiva de selecionados será divulgada após o prazo de análise dos recursos.
Objetivo
Lançado pelo programa IberCultura Viva e o Escritório de Representação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (UNESCO no Brasil), o concurso teve como objetivo selecionar vídeos que promovessem uma reflexão sobre as comunidades afrodescendentes e a busca do pleno exercício de seus direitos culturais e/ou valorizassem sua contribuição para a constituição, a promoção e o desenvolvimento da cultura ibero-americana.
As inscrições estiveram abertas de 20/11/2017 a 15/02/2018. O edital era destinado a pessoas maiores de 18 anos dos países membros do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, Guatemala, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai.
Os vídeos podiam pertencer a qualquer gênero audiovisual (documentário, ficção, animação, jornalístico, etc) e deveriam ter duração de um a três minutos. Eles precisavam ter classificação indicativa livre e ser voltados ao público em geral. Segundo o regulamento, vídeos realizados por afrodescendentes e/ou por mulheres teriam maior pontuação.
Habilitados
Dos 132 vídeos inscritos, foram habilitados 90. Desse total, 57 são do Brasil, 16 da Argentina, 6 do Chile, 3 da Costa Rica, 3 do Equador, 3 do Uruguai, 1 do Peru e 1 do México. (A comissão organizadora decidiu habilitar a participação de dois vídeos produzidos por pessoas migrantes, procedentes de países fora do âmbito do concurso, mas com residência em países que formam parte do programa e com conteúdos ali realizados.)
Este foi o segundo concurso de vídeos realizado pelo IberCultura Viva e o primeiro a contar com a colaboração do Escritório da UNESCO no Brasil. Em 2016, o programa lançou o Concurso de Videominuto “Mulheres: culturas e comunidades”, que premiou 10 vídeos de realizadoras de quatro países (Brasil, Argentina, Peru e México). Esse edital teve como objetivo dar visibilidade ao papel fundamental das mulheres na cultura e na organização comunitárias, enfrentando atitudes e estereótipos que contribuem para a desigualdade de gênero e a violência.
Veja a lista de vídeos selecionados:
Informação aos Interessados III: Etapa de Seleção – Concurso de curtas audiovisuais “Comunidades Afrodescendentes: Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento” – Resultado
Inscrições abertas para concurso de vídeos sobre comunidades afrodescendentes
O programa IberCultura Viva e a Representação no Brasil da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO no Brasil) lançam neste 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, o concurso de curtas-metragens “Comunidades Afrodescendentes: Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento”. As inscrições estarão abertas de 20/11/2017 a 15/02/2018.
O concurso tem como objetivo selecionar vídeos que promovam uma reflexão sobre as comunidades afrodescendentes e a busca do pleno exercício de seus direitos culturais e/ou valorizem sua contribuição para a constituição, a promoção e o desenvolvimento da cultura ibero-americana. O valor total destinado ao edital é de 5 mil dólares. Dez vídeos receberão prêmios de 500 dólares.
O edital está destinado a pessoas maiores de 18 anos dos países membros do programa IberCultura Viva: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, Guatemala, El Salvador, Espanha, México, Peru e Uruguai.
Os vídeos podem pertencer a qualquer gênero audiovisual (documentário, ficção, animação, jornalístico etc) e devem ter duração de um a três minutos. Eles precisam ter classificação indicativa livre e ser voltados ao público em geral. Vídeos realizados por afrodescendentes e/ou por mulheres receberão maior pontuação.
Este é o segundo concurso de vídeos realizado pelo IberCultura Viva e, nesta edição, conta com a colaboração da UNESCO no Brasil, que no mês de novembro reforça as ações promovidas pela Década Internacional dos Afrodescendentes, declarada na ONU em 2015, sob o lema “Povos afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento”.
Em 2016, o programa lançou o seu primeiro concurso de vídeos, o Concurso de Videominuto “Mulheres: culturas e comunidades”, que premiou 10 vídeos de realizadoras de quatro países (Brasil, Argentina, Peru e México). Este edital teve como objetivo dar visibilidade ao papel fundamental das mulheres na cultura e na organização comunitárias, enfrentando atitudes e estereótipos que contribuem para a desigualdade de gênero e a violência.
Baixe o regulamento do edital e o Formulário de inscrição
Consultas: programa@iberculturaviva.org