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GT de Sistematização se reúne para comentar o que foi feito em 2022 e as projeções para 2023

Em 21, dez 2022 | Em Notícias |

Nesta segunda-feira, 19 de dezembro, foi realizada a última reunião do ano do Grupo de Trabalho de Sistematização e Difusão de Práticas e Metodologias de Políticas Culturais de Base Comunitária (GT Sistematização). Quinze pessoas participaram deste encontro por videoconferência, comentando o que foi feito no âmbito do GT durante o ano de 2022, bem como algumas pendências e projeções para 2023.

A secretária técnica do IberCultura Viva, Flor Minici, abriu o encontro explicando que a ideia era falar de impressões, comentar como foi o ano, o trabalho em comum, incluindo as experiências vividas pelo GT no 5º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária. “É uma escuta para saber como podemos melhorar, ver qual seria a próxima etapa e como podemos nos apoiar para ter mais força”, ressaltou.

Em seguida, o argentino Marcelo Vitarelli falou da alegria de reencontrar esse grupo de voluntários que abraçam a cultura comunitária e de como a elaboração do relatório anual do GT ajudou a ordenar tudo o que fizeram, reforçar as conquistas, ver o que falta, mostrar que eles têm em mãos uma produção e uma identidade. “Nos encontrar é sempre um grato momento porque nos ajuda a seguir construindo uma identidade”, afirmou Vitarelli, que é professor, pesquisador e extensionista social da Universidade Nacional de San Luís e da Universidade Nacional de Villa Mercedes.

Segundo ele, o relatório entregue à Unidade Técnica mostra que há um caminho percorrido, há construções realizadas, “talvez não como pensávamos originalmente, mas são as reais”, e que muitos querem que isso continue, que se fortaleça. “O IberCultura Viva permitiu que nós, latino-americanos, nos juntássemos em rede, e isso não tem preço. Fazer redes a partir da universidade é complexo, sustentá-las é mais ainda, e poder trocar experiências realmente é algo que valorizo ​​muito e agradeço. São muitas as perguntas que continuamos a fazer, e seguramente se continuarmos a caminhar continuaremos a fazê-las, mas isso é sinal de que estamos trabalhando, que estamos vivos, que queremos fazer e que também estamos aprendendo a conhecer.”

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Na sequência, Clarisa Fernandez (Argentina), Elena Román (México), Giselle Dupin (Brasil), Inés Lasida (Uruguai), Rocío Orozco e Bárbara Vega (México) fizeram suas considerações sobre algumas dificuldades encontradas, como abordar algumas estratégias para o trabalho conjunto em dois idiomas, a necessidade de fortalecer o grupo e a participação dos integrantes para garantir a continuidade do GT. Também comentaram sobre os avanços e o interesse em seguir, por exemplo, com o ciclo de seminários iniciado em 2022, dando continuidade à ideia de que sejam autoconvocados e autogeridos por pessoas com expertise.

O relatório que o grupo entregou à Unidade Técnica na sexta-feira, 16 de dezembro, além de informar sobre o que foi feito ao longo do ano, reuniu algumas propostas para realizar em 2023. Numa seção de objetivos, foram detalhadas as atividades pendentes e que serão retomadas no próximo ano (seminários, repositório), bem como a concepção e ativação da Rede de Universidades ligadas à Cultura Viva da Comunidade.

O GT de Sistematização foi formado no ano passado, a partir de uma convocatória do IberCultura Viva, por meio da qual foram selecionados 59 pesquisadores/as de 10 países, dedicados a trabalhar questões relacionadas às políticas culturais de base comunitária. O grupo reuniu-se pela primeira vez em 30 de setembro de 2021, e a partir daí realizou oito reuniões com a Unidade Técnica para decidir coletivamente os trabalhos a desenvolver. Outras reuniões internas do GT foram realizadas para organizar as atividades propostas.

Dessas reuniões surgiu a necessidade de promover uma série de seminários que permitissem colocar na mesa a diversidade de pontos de vista sobre conceitos-chave, de forma a ter uma palavra geral para delinear eixos, estratégias e projetos. Os seminários realizados durante o ano de 2022 foram os seguintes: “Culturas e diversidades comunitárias” (14 de maio), “Políticas públicas de base comunitaria”(18 de junho), “Gestão cultural comunitária” (13 de agosto) e “Património cultural, memórias e museus comunitários” (15 de outubro). As apresentações desses quatro seminários já realizados serão reunidas num livro em formato digital, que se encontra em elaboração.

Outra proposta do GT levada adiante este ano foi a participação do grupo no 5º Congresso Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, realizado no Peru de 8 a 15 de outubro. Seis integrantes do GT viajaram para Lima e Huancayo com o apoio do IberCultura Viva: Nicolás Lozano, Valeria Graziano, Rocío Orozco, Daniel Zas, Francisca Jara e Inés Lasida. Como resultado do trabalho realizado no Peru, o GT conta hoje com 19 entrevistas em vídeo, 6 mini entrevistas em áudio, registros escritos de discussões em rodas de palavra e assembléias, além de pesquisas em papel e online.

O apoio do programa à participação no 5º Congresso teve como objetivo a construção colaborativa de espaços de encontro e troca de conhecimentos e experiências entre o Movimento Latino-americano de Cultura Viva Comunitária, gestores culturais, membros da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos e o GT de Sistematização, de forma a partilhar as diferentes visões, identificar pontos de convergência, identificar boas práticas e construir e projetar estratégias e linhas de ação comuns de governança participativa e de base comunitária.

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