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IberCultura Viva abre o edital IberEntrelaçando Experiências, para o intercâmbio de saberes
(Foto: Akántaros Asociación Cultural)
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Nesta terça-feira, 13 de agosto, o programa IberCultura Viva abre as inscrições para o edital IberEntrelaçando Experiências. A partir de hoje, organizações culturais comunitárias, povos indígenas e comunidades afrodescendentes dos países membros do programa* podem solicitar uma das 53 propostas de formação cadastradas no Banco de Saberes Culturais e Comunitários IberCultura Viva, para que seja desenvolvida em seus territórios. As propostas são provenientes de 12 países e estão disponíveis na seção “Banco de Saberes” do site www.iberculturaviva.org.
Nesta chamada, as 37 entidades governamentais que compõem a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais** também podem se inscrever como comunidades anfitriãs. Neste caso, os municípios, estados ou províncias requerentes deverão garantir que o intercâmbio ocorra em pelo menos uma organização cultural comunitária ou coletivo de povos indígenas ou comunidades afrodescendentes de seu território.
As inscrições ficarão abertas até o dia 10 de setembro* na plataforma Mapa IberCultura Viva. Primeiro, as organizações culturais comunitárias, povos indígenas, comunidades afrodescendentes ou governos locais interessados em receber alguma destas propostas de formação em seu território deverão entrar em contato com as pessoas facilitadoras da oficina/capacitação (cada projeto conta com uma ou duas pessoas facilitadoras, mencionadas na proposta). No momento da escolha, devem avaliar se contam com as necessidades técnicas e espaciais exigidas para a realização da proposta (essas necessidades estão detalhadas em cada um dos projetos). Depois, ao coordenar com a pessoa facilitadora, devem acordar as condições do intercâmbio, tanto em termos logísticos como nos requisitos técnicos.
Uma vez acordada entre ambas as partes a vontade de realizar o intercâmbio, a candidatura é feita como organização anfitriã no Mapa IberCultura Viva. Além da produção e divulgação da atividade, as comunidades anfitriãs deverão garantir hospedagem, alimentação e transporte dentro do território local para as pessoas facilitadoras. O programa IberCultura Viva se encarregará da compra de passagens aéreas e seguro viagem para uma ou duas pessoas facilitadoras do intercâmbio. Não haverá repasse de recursos para os projetos.
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Requisitos
Para postular como comunidade anfitriã, as organizações devem ter pessoa jurídica (CNPJ, para o Brasil). Caso não possuam, deverão apresentar uma carta aval assinada pelo/a representante do governo de seu país perante o programa IberCultura Viva (REPPI). Cada país determinará os critérios exigidos para a emissão da sua garantia.
No caso do Brasil, especificamente, é necessário que a organização anfitriã seja um Ponto de Cultura cadastrado na Rede Cultura Viva e certificado pelo Ministério da Cultura (MinC); a opção de solicitar uma carta aval não estará habilitada. Os governos de Niterói e São Leopoldo, que compõem a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais, também deverão apresentar o certificado de Ponto de Cultura da organização com a qual se inscrevem.
No caso do Chile, as organizações candidatas deverão ser aquelas já validadas como Pontos de Cultura Comunitária pelo Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio. Os 12 municípios do Chile que participam da Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais que tenham interesse em se candidatar como anfitrião, também devem indicar uma organização que tenha inscrição no Registro Nacional de Pontos de Cultura Comunitária para receber o intercâmbio.
As organizações participantes pelo México deverão apresentar o certificado de registro em TELAR (Registro Nacional de Espaços, Práticas e Agentes Culturais); isso inclui aquelas que participam com governos locais do México. No caso do Equador, é necessário ter o certificado de registro no RUAC (Registro Único de Artistas e Gestores Culturais).
As candidaturas devem incluir uma carta de aceitação da(s) pessoa(s) facilitadora(s) responsável(eis) pela proposta do Banco de Saberes escolhida para o intercâmbio, comprometendo-se a realizá-lo na comunidade anfitriã. A carta deverá indicar a data do intercâmbio, entre os meses de outubro de 2024 e janeiro de 2025.
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Seleção
A avaliação das propostas será realizada pelo Comitê de Seleção, formado por membros do Conselho Intergovernamental do IberCultura Viva. As pessoas avaliadoras verificarão se se trata de um intercâmbio significativo, de acordo com a trajetória das organizações e dos povos indígenas envolvidos, e se se destina a um número considerável de pessoas da comunidade anfitriã.
Além disso, serão levados em conta critérios como o estabelecimento claro de ações de visibilidade e difusão dos saberes comunitários no território anfitrião e a inclusão de temas específicos e significativos para comunidades em condições de vulnerabilidade, coletividades, diversidade étnica, entre outros.
Também contará pontos a inclusão da perspectiva de gênero de forma transversal. Ou seja, serão valorizados os projetos em que os conteúdos não reforçam noções estereotipadas, e sim desafiam os papéis tradicionais de gênero entre homens e mulheres; bem como as propostas que abordem temas relevantes para as problemáticas enfrentadas por mulheres e meninas (violência, direitos sexuais e reprodutivos, assédio no local de trabalho, participação política, etc.), e que contem com a participação ativa das mulheres nas atividades (como oficineiras, destinatárias, incluídas na bibliografia ou vídeos, etc.).
A intenção é que a seleção final contemple a maior diversidade cultural possível, garantindo que sejam selecionados projetos de diferentes países. Assim, o montante de 31 mil dólares destinado a esta convocatória será dividido de forma a cobrir a maior quantidade de propostas de distintos países.
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Propostas
As propostas que se encontram no Banco de Saberes Culturais e Comunitários IberCultura Viva foram enviadas por meio de três convocatórias, lançadas em 2024, 2019 e 2018. A mais recente, que esteve aberta entre 7 de maio e 7 de junho, recebeu um total de 42 candidaturas. Desse total, foram aprovados 35 projetos, que já estão publicados no site www.iberculturaviva.org.
Estes 35 projetos somaram-se aos já cadastrados no Banco de Saberes IberCultura Viva, cujas pessoas facilitadoras escreveram ao programa manifestando interesse em continuar nesta instância: dos 30 que haviam sido aprovados nas chamadas lançadas em dezembro de 2018 e dezembro de 2019, 18 confirmaram a vontade de continuar no banco, alguns com pequenas modificações já atualizadas no site.
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(*) Texto atualizado em 02/09/2024, após o anúncio de extensão do prazo de inscrições
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Inscrições: https://mapa.iberculturaviva.org/oportunidade/292/
Consultas: programa@iberculturaviva.org
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TOTAL DE PROJETOS DISPONÍVEIS NO BANCO DE SABERES: 53
Projetos que entraram na convocatória de 2024: 35
Projetos que entraram em 2018 e 2019 e manifestaram interesse em continuar: 18
(Clique nos títulos dos projetos para ver as propostas completas)
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Argentina (9)
Gestão e produção de projetos comunitários. Uma arte essencial e quase sempre invisível – Organização responsável: Matemurga de Villa Crespo
Jogos de ritmo, criação coletiva e arte comunitária – para grupos e referências – Organização responsável: La Bombocova
Clínica intensiva sobre práticas arquivísticas pessoais – Organização responsável: Archivo de la Memoria Trans
EVA (Em Voz Alta) Redes Feministas de Bairro – Organização responsável: Ni Una Menos Santiago del Estero
Capoeira. Formação Cultural Antirracista, Feminista e Interseccional – Organização responsável: Capoeira Onda
A Experiência da Orquesta Estable da Rádio Reconquista e a Articulação com a Rede Arte, Memória e Territórios – Organização responsável: Cooperativa Cultural Devenir Proyecto
Terra Firme. Uma Cartografia Afetiva – Organização responsável: Dos Ombúes
“Conte como quiser”, Oficina de Criação Coletiva Audiovisual – Organização responsável: Contala como Quieras
Ponto de Gestão Cultural Comunitária – Organização responsável: Fundación Comunidad Contemporanea
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Brasil (5)
Afroescola pelo Mundo – Organização responsável: Ponto de Cultura AfroEscola
Dramaturgias Emergentes – Organização responsável: Ponto de Cultura Coletivo Justina
Tecendo redes em Raposa – organização responsável: Pontão de Cultura Instituto Maranhão Sustentável
Puxirão musical – Intercâmbio de conhecimentos tradicionais – Organização responsável: Ponto de Cultura Na Ginga da Maré
Ipadê – Encontros com Axé – Organização responsável: Ile Aleketu Ijoba Bayo (Ile Barú/Grupo Senzala Foz)
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Chile (7)
Chauque Kimün (Intercâmbio de Conhecimento) Têxtil – Organização responsável: Agrupación de Mujeres Lafquenches
Silhuetas na Rua – Organização responsável: Pájarx Entre Púas
Mosaicos Comunitários para Cultura Viva na América Latina – Organização responsável: Centro Cultural Creando Valle
Oficina Comparsa de Figurinos Comunitárias – Organização responsável: Espacio Comunitario Santa Ana
Intercâmbio Territorial de Saberes a partir da Forma de Representação – Amelkantun” – Organização responsável: Centro Cultural La Célula
Oficina de Ourivesaria com Cobre Reciclado – Organização responsável: Mesa de Cultura Ciudadana “Raíces” de Chanco
EnRedArte – Organização responsável: Centro Cultural Margot Loyola
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Colômbia (10)
Oficina de Criação Teatral a partir das Técnicas do Teatro do Oprimido – Organização responsável: Colectivo Mujeres de Fuego
Laboratório Teatral de Criação e Exploração Social sobre Questões de Gênero, suas Raízes e suas Transformações– Organização responsável: Colectivo Mujeres de Fuego
Criação de Livros Infantis com Visão Intercultural– Organização responsável: Asociación Runapacha
Aula viva itinerante. Intercâmbio de Saberes e Construção de Novas Cidadanias– Organização responsável: Fundación Creando Lazos de Saber y Vida
Metodologias de Pesquisa – Criação para a Defesa Comum dos Territórios – organização responsável: Fundación Cuas
Escola Feminista Popular: Bordando para uma Vida Livre de Violência – Organização responsável: Colectiva Miradas Violetas
Ler para nos narrar: uma viagem por experiências metodológicas para reconhecer as vozes das crianças por meio das linguagens literárias – Organização responsável: Libros Buenos a la Vereda
Eros e Tânatos em Gabo. Projeto Social: “Contar histórias para curar: um legado da Colômbia para o mundo” – Organização responsável: Encuentro de Voces
Bibliotecas fazem cinema – Organização responsável: Fundación Cultural Territorios, Arte y Paz
Saberes e Sabores Ancestrais: Nós, Caucanos, Salvaguardamos e Fortalecemos Nossas Cozinhas Tradicionais – Organização responsável: Cooperativa Red de Mesa Larga
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Costa Rica (2)
“C.A.O.S.” (Comunidades Artísticas-Organização Social) – Organização responsável: Fundación KEME
Vozes do Passado e do Presente (Povo Brunca – Diversidade Cultural) – Organização responsável: Jícaro Artesanía
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Cuba (3)
Rodando Fantasias – Organização responsável: Projeto Comunitário de Produção Audiovisual Infantil Rodando Fantasías/ Red Cámara Chica, Cuba
Maravilhas da Infância, Cultivadora de Sonhos – Organização responsável: Proyecto Sociocultural Comunitário Maravillas de la Infancia Cultivador de Sueños
Manancial de Artes: Agricultura, Cultura, Educação Ambiental – Organização responsável: Proyecto Comunitario Granjita Feliz
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Equador (3)
Rimaykuna (Conversas) e Muskuykuna (Sonhos) – Organização responsável: Kitu Samay Wasi
Memória: Oficina para Criar Exposições Comunitárias a partir da Memória e da Identidade – Organização responsável: Museu Etnográfico Daniel Rodríguez Sacoto
Desenvolvimento do Projeto Mapeate – Organização responsável: Rede de Gestores Culturais do Centro Histórico de Quito (REDGESCHQ)
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El Salvador (1)
Oficina: Património Cultural em Cena. Jogo Cênico para Contar Histórias.- Organização responsável: Colectivo Alcapate
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Espanha (2)
Dance do seu jeito, o corpo como texto – Organização responsável: Asociación Cultural Akántaros
“Enquanto tudo acontece.” Rotas para o Fazer Coletivo – Organização responsável: Asociación Cultural Akántaros
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México (5)
Oficina de cinema comunitário para crianças – Organização responsável: CinemaTequio
Seminário de Animação Sociocultural Comunitária – Organização responsável: Colectivo CulturAula
“Enredando Saberes” – Formação em Pedagogias da Esperança para o Cuidado das Crianças através da Arte e da Cultura – Organização responsável: CulturAula
Cinema para o Barrio – Laboratório Audiovisual de Identidades Infâncias e Adolescências – Organização responsável: CulturAula
Itinerarte – Oficina de Planejamento e Produção de Eventos Comunitários, Culturais e Artísticos em Espaços de Vizinhança – Organização responsável: Más Música, Menos Balas
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Paraguai (1)
Como construir uma participação comunitária autêntica. Compartilhando a experiência de 17 anos de El Cántaro Bioescuela Popular – Organização responsável: Fundación El Cántaro BioEscuela Popular
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Peru (5)
Dicionários Audiovisuais Comunitários (DAC) – Organização: La Combi-arte rodante – Organização responsável: The Rolling Combi-arte
Bem Viver na Cidade: Recuperação de Saberes Ancestrais, Práticas Bioculturais e Artes Comunitárias – Organização responsável: Asociación Taller de Educación y Comunicación a través del Arte Arena y Esteras
Animação Stop Motion: da ideia à ação – Organização responsável: Asociación Civil Chaski José María Arguedas
O sentido da sua ideia – Organização responsável: Microcine Nazarenas
Construindo conexões em nossa comunidade – Organização responsável: Associação cultural Microcine San Juan
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(*) Os países membros do IberCultura Viva são: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Espanha, México, Paraguai, Peru e Uruguai. A República Dominicana participa este ano como país convidado.
(**) As cidades, estados e províncias que compõem a Rede IberCultura Viva de Cidades e Governos Locais são:
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Argentina: Almirante Brown, Comodoro Rivadavia, Marcos Juárez, Província do Chaco, Província de Entre Ríos, Província de Jujuy, Província de La Rioja, Província de Santiago del Estero, Quilmes.
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Brasil: Niterói e São Leopoldo.
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Chile: Alto Biobío, Cauquenes, Concepción, Hualaihué, Lonquimay, Puerto Saavedra, Puqueldón, Quilaco, San Felipe, San Pedro de la Paz, La Unión e Valparaíso.
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Colômbia: Bogotá e Medellín.
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Costa Rica: Alajuelita e Curridabat.
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México: Estado de Tabasco, Guadalajara, Jojutla, Nueva Ciudad Guerrero, San Luis Potosí, San Miguel de Allende, Tempoal de Sánchez, Xalapa e Zapopan.
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Peru: Lima
Entrelaçando Experiências: as 25 propostas do banco de saberes que estarão disponíveis para intercâmbios
O Edital Entrelaçando Experiências, lançado pelo programa IberCultura Viva em 10 de dezembro de 2018, recebeu 25 propostas de capacitações e espaços de intercâmbio. Estas propostas, apresentadas por organizações e coletivos de cultura comunitária de nove países ibero-americanos, formarão um Banco de Saberes da Cultura Comunitária e estarão à disposição para serem compartilhadas com outros coletivos.
Organizações que tenham interesse em receber uma destas atividades em seu território devem fazer suas postulações na segunda etapa do edital, que terá inscrições abertas de 15 de maio a 30 de junho de 2019, na plataforma Mapa IberCultura Viva.
Na primeira etapa, que esteve aberta até 15 de março, organizações apresentaram uma experiência já desenvolvida em seu território e citaram o nome de uma ou duas pessoas facilitadoras desta proposta. Estas pessoas serão aquelas que vão ministrar a oficina ou outra atividade na comunidade interessada em participar deste intercâmbio.
A seleção das comunidades anfitriãs será realizada na segunda etapa de IberEntrelaçando Experiências. Durante o prazo de postulação, as organizações e coletivos dos países membros de IberCultura Viva (Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Cuba-país convidado, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, México, Peru e Uruguai) poderão eleger quais propostas do Banco de Saberes querem receber em seus territórios e entrar em contato com as pessoas facilitadoras para avançar na postulação da etapa 2.
Algumas dessas propostas são suscetíveis a mudanças para ajustar-se a diferentes espaços, públicos, disponibilidade de tempo e itinerários. Uma vez que ambas as partes estejam de acordo quanto à vontade do intercâmbio, deverão apresentar sua postulação como anfitriãs deste “entrelaçamento de experiências”. Poderão ser propostos intercâmbios entre organizações de um mesmo país ou entre países membros do programa.
As comunidades anfitriãs devem garantir a hospedagem, alimentação e traslados dentro do território para as pessoas facilitadoras convidadas, assim como a divulgação e produção da atividade. O programa IberCultura Viva se encarregará da compra de passagens aéreas e seguros de viagem para as pessoas facilitadoras do intercâmbio. Não haverá transferência de fundos para os projetos.
A avaliação das propostas estará a cargo do Comitê de Seleção, formado por integrantes do Conselho Intergovernamental IberCultura Viva. Serão levados em conta na seleção critérios como a trajetória em projetos relevantes para a área cultural, especialmente em temas relativos à organização comunitária, ao desenvolvimento de políticas, a construção de cidadania e a valorização de identidades culturais. As propostas também devem incluir a perspectiva de gênero de forma transversal.
As ações de Entrelaçando Experiências serão realizadas entre agosto e dezembro de 2019. As 25 propostas que estão à disposição no Banco de Saberes estão detalhadas na aba “Intercâmbios” do site www.iberculturaviva.org.
A seguir, apresentamos a lista de propostas recebidas (clique no título para ver a proposta completa).
Argentina
1. Jogos de ritmo, criação coletiva e arte comunitária – Organização: La Bombocova
A metodologia “Jogos de ritmo”, combinada com as propostas de criação coletiva, busca consolidar grupos, assim como contribuir para a realização de ações artísticas comunitárias.
2. Oficina “Gestão e produção, uma arte imprescindível e quase sempre invisível – Organização: Matemurga de Villa Crespo
A proposta de trabalho partirá dos projetos que cada organização está desenvolvendo. Os conceitos teóricos serão trabalhados como suporte dos exercícios práticos na oficina.
3. Campanha Banco Vermelho – Organização: Asociación Civil Enlaces Territoriales para la equidad de género
A instalação de um banco vermelho numa praça é inaugurada com intervenções artísticas pela paz e conversas de conscientização para a eliminação da violência de gênero e o feminicídio.
Brasil
4. Janelas da memória – Organização: DocVozes
A proposta abarca a construção, o desenvolvimento e a exibição de um documentário no qual a comunidade local desempenha um processo de interlocução, participação e recepção.
5. Tecendo redes em Raposa – Organização: Instituto Maranhão Sustentável
A vivência propicia o intercâmbio de experiência sobre um lugar de cultura, um Pontão de Cultura, baseado em redes colaborativas, no sentido de divulgar seu modelo de atuação.
6. Puxirão musical – Intercâmbio de conhecimentos tradicionais – Organização: Ponto de Cultura Caiçaras
A proposta consiste em uma oficina de confecção de instrumentos musicais (rabeca e machete), rodas de prosa e mostra de filmes, oficina de toques e ritmos do Fandango Caiçara.
7. Ipadê – Encontros com Axé – Organização: Ile Aleketu Ijoba Bayo Ase Baru Orobolape
A comunidade religiosa propõe um encontro com vivências e conversas sobre o candomblé, os desafios da permanência e a difusão das culturas afrodescendentes na Ibero-América.
8.Oficina de formação sobre a experiência da ACA: Multiplicando saberes – Organização: Associação Comunitária do Amarelão – ACA
A oficina conta a experiência da associação que há 25 anos atua na Comunidade Indígena Amarelão e é uma referência para movimentos sociais no Rio Grande do Norte.
Colômbia
9. Teatro social sobre questões de gênero, suas raízes e suas transformações coletivas – Organização: Teatro del Presagio e Colectivo Mujeres de Fuego
O laboratório sobre gênero é uma adaptação de várias técnicas do Teatro do Oprimido e outras linguagens artísticas que busca analisar problemáticas vividas pelas participantes.
10. Ensino da música de gaitas e cantos tradicionais do Caribe colombiano – Organização: Fundación Mi Gaita de San Jacinto Bolívar
O projeto busca formar grupos de música de gaitas e tambores e dos cantos tradicionais (décimas, versos, zafra, vaquería) que são patrimônio cultural do município de San Jacinto.
Cuba
11. Roda tuas fantasias – Organização: Projeto Comunitário de Realização Audiovisual Infantil Rodando Fantasías/ Red Cámara Chica, Cuba.
Este programa de aulas ensina a crianças e adolescentes, pais e/ou tutores a contar suas experiências comunitárias a partir da realização audiovisual com novas tecnologias.
12. Maravilhas da Infância, Cultivador de Sonhos – Organização: Proyecto Sociocultural Comunitario Maravillas de la Infancia Cultivador de Sueños
A oficina busca o intercâmbio sobre projetos comunitários, comunidade, patrimônio e desenvolvimento para a transformação social. Pretende compartilhar visões e experiências práticas.
13. Raízes Profundas – Organização – Centro Sociocultural Callejón de Hamel
A atividade apresentará um leque representativo das principais religiões de origem africana presentes em Cuba. Serão realizados tronos alegóricos, oficinas de artes plásticas, dança e percussão.
14.Oficina do Projeto Comunitário Granjita Feliz – Organização: Proyecto Comunitario Granjita Feliz
A oficina apresenta a experiência desenvolvida pelo projeto no bairro de Guanabacoa, em Havana, abordando temas como agrobiodiversidade, arte e cultura para a transformação comunitária.
15. “Atrapa Sueños” – Organização: Proyecto Cultural Comunitario “Atrapa Sueños”
A proposta apresenta a experiência desenvolvida em Santos Suárez com “Atrapa Sueños”, um espaço cultural para criar, entreter-se, adquirir e fortalecer conhecimento desde, para e com a comunidade.
Equador
16. Desenvolvimento do Projeto Mapeate – Organização: Red de Gestores Culturales del Centro Histórico de Quito (REDGESCHQ)
O projeto de mapeamento propõe a criação de um guia de atores e gestores culturais do território, para facilitar a formulação de políticas públicas que beneficiem o setor cultural.
El Salvador
17. Oficina de ferramentas lúdicas para palhaços terapêuticos – Organização: Codacc San Vicente
A oficina busca compartilhar experiências de um “baú lúdico”, oferecendo ferramentas criativas para interagir com crianças ou idosos nas comunidades, hospitais ou asilos.
18. Escola Popular de Artes Cênicas – Teatro e Bloco Infantil – Organização: Codacc San Vicente/ Escuela Popular de Artes Escénicas Teatro Infantil
A proposta busca trabalhar a expressão oral e corporal das crianças em um bloco infantil que fala de seu entorno e da memória histórica da comunidade.
Espanha
19. Dance à tua maneira, o corpo como texto – Organização: Akántaros Asociación Cultural
A proposta consiste em criar um laboratório onde se reflexione e se coloque em prática a dança como manifestação de desfrute e o corpo como possibilidade de prazer, aprendizagem e brincadeira.
México
20. Oficina de cinema comunitário para crianças – Organização: CinemaTequio
A oficina parte do desejo comunitário de realizar um curta-metragem a partir de relatos de sua tradição oral. Durante o processo, as crianças participam em postos técnicos ou artísticos.
21. América Latina unida por uma voz – Organização: La Coyotera, radio comunitaria
Nesta oficina de rádio com enfoque de gênero, busca-se fortalecer o papel das mulheres nas rádios comunitárias, através da elaboração de produtos radiofônicos.
22. Circo Vaga-lume, circo social para crianças e adolescentes – Organização: Kóokay A. C.
Esta proposta pretende oferecer a formadores de circo social e artistas circenses uma série de ferramentas práticas e teóricas sobre a metodologia do circo social.
23. Seminário em Animação Sociocultural Comunitária – Organização: Colectivo CulturAula Comunidades Aprendiendo
Este seminário é um programa educativo voltado para membros de uma comunidade para reforçar suas capacidades de “autoemprego” e de incidência positiva através da arte e da cultura.
Peru
24. Dicionários Audiovisuais Comunitários (DAC) – Organização: La Combi-arte rodante
As oficinas DAC buscam trabalhar com comunidades uma série de ações para fortalecer e revitalizar suas línguas originárias através da aprendizagem de técnicas audiovisuais.
25. Comunicação para a ação – Organização: Cinco Minutos Cinco
As oficinas de criação de produtos audiovisuais estão voltadas para gerar mudanças, devidamente articuladas em um processo de incidência, ou capazes de gerar um.
Consultas: programa@iberculturaviva.org